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terça-feira, 20 de junho de 2023

Linha Leste

Obras da Linha Leste do Metrofor devem ser retomadas nesta segunda-feira

19/06/2023 - Diário do Nordeste

A intervenção havia desacelerado após reivindicações trabalhistas


Iniciada em 2013, a última previsão anunciada para a finalização da obra foi para 2024. Foto Ismael Soares

Após lentidão devido a impasse por revindicações trabalhistas, as obras da Linha Leste do Metrô de Fortaleza (Metrofor) devem retomar a velocidade, nesta segunda-feira (19), em todos os canteiros, segundo a Secretaria da Infraestrutura (Seinfra).

Atualmente, o serviço está com quatro frentes em andamento, nos trechos das Estações Chico da Silva, no Centro, Colégio Militar e Nunes Valente, na Aldeota, e no Papicu.

Conforme a pasta, as atividades sofreram “leve redução no ritmo porque o consórcio responsável pela obra negocia com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil Pesada do Ceará (Sintepav-CE), que pleiteia reajuste salarial e da cesta básica acima do percentual estabelecido em obras do mesmo porte”.

O órgão afirmou, contudo, que a previsão para os operários retomarem o ritmo normal dos serviços é até hoje (19). “A gestão está trabalhando para acelerar o andamento dos trabalhos em todos os canteiros de obra”, disse.

terça-feira, 10 de abril de 2018

Obras da linha Leste do Metrô de Fortaleza são previstas para iniciar em junho

09/04/2018 - G1 CE

Duas das quatro licitações para continuidade da obra serão realizadas no dia 10 de maio.


As obras da linha Leste do Metrô de Fortaleza devem iniciar em junho de 2018 e durar quatro anos. (Foto: Secretaria da Infraestrutura/Divulgação) As obras da linha Leste do Metrô de Fortaleza devem iniciar em junho de 2018 e durar quatro anos. (Foto: Secretaria da Infraestrutura/Divulgação)

As obras da linha Leste do Metrô de Fortaleza devem iniciar em junho de 2018 e durar quatro anos. (Foto: Secretaria da Infraestrutura/Divulgação)

As obras da linha Leste do Metrô de Fortaleza, que ligará o Centro ao Bairro Papicu, devem ter início no próximo mês de junho. A previsão é do secretário da Infraestrutura do Governo do Ceará, Lúcio Gomes, que apontou ainda um prazo de quatro anos para os trabalhos serem concluídos.

Em 10 de maio a Secretaria da Infraestrutura (Seinfra) realiza duas das quatro licitações necessárias para dar continuidade ao projeto. Um dos certames está destinado à implantação das obras civis e sistemas de aquisição de equipamentos de oficina, o que se denomina "Fase 1" do empreendimento.

A outra licitação em questão trata-se da conclusão da construção do shaft, como é chamada a entrada por onde as máquinas tuneladoras passarão para escavar os túneis.

Os interessados em participar do processo de escolha dos responsáveis pelas obras devem entregar a documentação no dia 10 de maio na Central de Licitações da Procuradoria Geral do Estado (PGE) com as propostas comerciais e os documentos de habilitação.

Licitação

Uma das exigências da Seinfra para participar da licitação de obras civis e sistemas é que a proposta seja feita por empresa brasileira (de forma individual ou consorciada), especializada no objeto da licitação, ou por uma empresa estrangeira, mas consorciada a uma empresa nacional, sendo esta última a líder do contrato.

Também é requisitado que a empresa tenha um patrimônio líquido igual ou superior a 10% do valor global de cada orçamento apresentado pela Seinfra. A primeira licitação é calculada em R$ 1.709.251.083,09, enquanto a segunda tem valor total de R$ 6.546.792,06. "Neste novo modelo as obras e os sistemas estarão na mesma contratação, para garantir a plena funcionalidade e segurança da operação, e a otimização dos recursos, ao término do prazo da obra", comentou Lúcio Gomes.

Linha Leste

A linha Leste do Metrô de Fortaleza é uma continuidade do modal, que dessa vez ligará o Centro ao Papicu. Com extensão de 7,3 quilômetros, serão construídas uma estação de superfície (Tirol-Moura Brasil) e outras quatro subterrâneas (Chico da Silva, Colégio Militar, Nunes Valente e Papicu).

domingo, 4 de março de 2018

Novo prazo para iniciar obras da Linha Leste previsto para junho

03/03/2018 - O Povo

As obras estão paradas desde o início de 2015 e a rescisão do último contrato do metrô foi publicada em 23 de fevereiro

OBRAS DA LINHA LESTE estão paradas desde 2015. Na foto, estação Colégio Militar AURÉLIO ALVES/ESPECIAL PARA O POVO
OBRAS DA LINHA LESTE estão paradas desde 2015. Na foto, estação Colégio Militar AURÉLIO ALVES/ESPECIAL PARA O POVO

Paralisadas desde 2015, as obras da Linha Leste do Metrô de Fortaleza podem ser retomadas ainda em junho deste ano. Isso porque o Governo do Estado pretende lançar edital para licitação do trecho em março. A informação foi confirmada ontem por Lúcio Gomes, titular da Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra), durante audiência pública, ontem, na sede do órgão.

“Quinze dias antes da publicação do edital, é preciso audiência pública para colher sugestões e prestar esclarecimentos. Isso nos remete ao dia 26 ou 27 de março (publicação do edital). O prazo de uma licitação desse porte é de 45 dias”, afirma. “Depois tem recursos. Se tudo correr bem, até junho (início das obras)”, diz.

Serão três licitações. A primeira trata das obras e sistemas, tais como sinalização, telecomunicações e monitoramento. A segunda da compra do material rodante (trens e vagões). A terceira define empresa que gerencia as obras – não fica a cargo da Seinfra.

Para as obras estruturais, a ordem do recurso é de R$ 1,65 bilhão. Os outros R$ 200 milhões são relativos às licitações de material rodante e gerenciamento. A expectativa é de obra em quatro anos.

Com relação às tuneladoras, Lúcio Gomes explica que dois dos quatro equipamentos serão utilizados na primeira fase do projeto. “Cada máquina tem vida útil de 10.500 horas. Devemos trabalhar 15 metros por dia, rodando 20 horas em sete dias na semana. Vamos utilizar duas máquinas na fase um. As outras duas ficarão reservadas, protegidas e recertificadas com garantia estendida de 18 meses. O valor do contrato é de US$ 8,76 milhões com a norte-americana Robbins Company e sem custos mensais para o Estado.

O titular da Seinfra também destacou que a cearense Marquise, empresa que compunha o aditivo da construção com a espanhola Acciona, não está impedida de participar do certame. Na nova dinâmica do edital, até cinco empresas podem participar na formação de um consórcio. Vale lembrar que no dia 23 de fevereiro passado, o Estado publicou rescisão do antigo contrato com o Consórcio Metrô Linha Leste Fortaleza, formado pela cearense e a espanhola.

Em nota, a Marquise informa ainda não saber se vai concorrer à nova licitação ou se entrará na Justiça. Mas, conforme O POVO apurou, há clara insatisfação do consórcio em relação à relicitação e ao uso de apenas duas das quatro tuneladoras. A percepção é a de que o Governo está desmembrando o projeto anterior e não há nada de novo e que, portanto, as empresas poderiam continuar.

No nova definição, são adiadas obras da Catedral da Sé, Praça Luíza Távora e Leonardo Mota. Ficam Tirol, Chico da Silva, Colégio Militar, Nunes Valente e Papicu. A Tirol, no Centro, receberá pátio para estacionamento e manutenção dos trens e vagões. A segunda fase seguirá o percurso do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) até o Edson Queiroz (Fórum).

INSATISFAÇÃO

O POVO apurou que as empresas Acciona e Marquise, que tiveram o contrato rescindindo em fevereiro, estão insatisfeitas com nova licitação

ENTENDA

DETALHES DO PROJETO

FASE 1

Terá extensão de 7,3 km e engloba quatro estações subterrâneas e uma de superfície, sendo dois de túneis paralelos (Chico da Silva e Papicu) e dois túneis sobrepostos (Colégio Militar e Nunes Valente). O prazo de conclusão é de quatro anos.

FASE 2

Entrarão as estações da Catedral da Sé, Praça Luíza Távora e Leonardo Mota. Serão licitados os trechos do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) até a estação Edson Queiroz.

RECURSOS

Antes orçada em R$ 2,3 bilhões, a obra da Linha Leste teve seu valor reduzido para R$ 1,85 bilhão. R$ 1 bilhão corresponde ao recurso do BNDES e outros R$ 673 milhões serão do Tesouro Nacional. O Governo do Estado entrará com R$ 186 milhões.

SHAFT (VÃO INTERNO)

O Estado deve licitar março o shaft após a estação Chico da Silva, mas fora do projeto das três licitações previstas. O valor aproximado é de US$ 7,5 milhões. Ele é essencial para o trabalho das tuneladoras.
De acordo com secretário Lúcio Gomes, 42 profissionais trabalham na montagem e manutenção dos equipamentos, entre eles espanhóis, colombianos, iranianos, austríacos, norte-americanos e ingleses.

CHINESA CRRC PARTICIPA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA

A empresa chinesa CRRC também participou da audiência pública, ontem, na Seinfra. Segundo Fernando Gao, representante da empresa no País, a licitação é uma oportunidade de a empresa entrar no mercado do Nordeste. O interesse da companhia, no entanto, é a licitação no material rodante. Com sede em Pequim, a CRRC realiza design, fabricação, teste, comissionamento e manutenção de locomotivas e material circulante, incluindo: locomotivas elétricas, locomotivas diesel-elétricas e diesel-hidráulicas de 280 kW a 10.000 kW. Atualmente emprega 180 mil trabalhadores.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Novela sobre metrô de Fortaleza vai parar no STJ

10/10/2017 - O Globo

por Juliana Braga

Jarbas Oliveira
Jarbas Oliveira | Agência O Globo

Chegou às mãos do ministro Gurgel de Faria, do STJ, o imbróglio em torno da ampliação do metrô de Fortaleza. A Cetenco, construtora paulista que deixou a obra depois de 6 meses sem receber, cobra na Justiça os R$ 40 milhões que gastou no empreendimento.

O governo do Ceará criou um novo consórcio para tocar a obra e não quer pagar os atrasados. A construtora pede que seja respeitada a ordem cronológica dos pagamentos - primeiro deve-se quitar o passivo atrasado antes de pagar qualquer coisa ao novo consórcio.

O caso foi distribuído para Gurgel de Faria na quinta-feira e ele já solicitou parecer do Ministério Público Federal sobre o caso. A obra, orçada em R$ 2,3 bilhões, está parada desde fevereiro de 2015 e avançou apenas 1%. É a maior licitação pública em andamento no país.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Em Brasília, Camilo tenta liberação de recursos para a Linha Leste do Metrô de Fortaleza

26/07/2017 - Diário do Nordeste

Governador se reuniu nesta quarta-feira (26) com o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, para tratar sobre a retomada das obras do equipamento

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Iniciadas em novembro de 2013, as obras da Linha Leste do Metrô de Fortaleza foram paralisadas no início de 2015 ( Foto: Cid Barbosa )

Paralisadas desde o início de 2015, as obras da Linha Leste do Metrô de Fortaleza foram a pauta de uma reunião realizada nesta quinta-feira (26), em Brasília, entre o governador do Ceará, Camilo Santana, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro. O gestor estadual tenta junto à instituição financeira a liberação de recursos para a retomada das obras, que, com os seguidos atrasos que enfrenta, só deve ser concluída em 2019.

Para tocar a obra, iniciada em novembro de 2013, o Estado tem um financiamento de R$ 1 bilhão aprovado junto ao banco, mas aguarda a liberação dos recursos para a retomada dos trabalhos. Em fevereiro último, Camilo já havia se reunido com a então presidente do BNDES, Maria Sílvia Bastos, para tratar sobre o assunto, mas, até o momento, os recursos não foram liberados.

“O presidente (Paulo Rabello) se mostrou muito receptivo ao nosso pleito e se dispôs a colocar essa liberação dos recursos como prioridade e como objetivo para o banco”, afirmou o governador, após a reunião. "Já conversei com a bancada cearense, com os senadores, para que possamos fazer um apelo para o governo federal liberar esses recursos", complementou.

A obra

A Linha Leste da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) recebe recursos do programa Mobilidade Grandes Cidades, do governo federal, de cerca de R$ 1 bilhão; e financiamento do BNDES, também de R$ 1 bilhão, aproximadamente. A contrapartida do Governo do Ceará é de R$ 259,22 milhões. Cerca de R$ 50 milhões já foram investidos na obra.

Iniciadas em novembro de 2013, as obras da Linha Leste do Metrô de Fortaleza foram paralisadas no início de 2015 por conta da reformulação societária articulada pelo consórcio. A expectativa inicial era que parte do equipamento fosse entregue em 2014, o que não ocorreu, sendo a nova data de conclusão prevista para 2019.

Quando concluída, a Linha Leste do Metrô de Fortaleza terá 13,2 km de extensão, sendo 12,4 km subterrâneos e 0,8 km em superfície, ligando o Bairro Tirol, passando pelo Centro até o Bairro Edson Queiroz. A linha, que está sendo implantada pelo Governo do Estado, por meio da Seinfra, tem previsão de atender cerca de 400 mil usuários por dia, quando integrado aos demais modais de transporte.

domingo, 6 de novembro de 2016

Após três anos, só 1% da Linha Leste do metrô de Fortaleza está pronto

06/11/2016 - O Globo

Maior edital de licitação já feito no país, construção está parada
   
POR DANILO FARIELLO / JÚNIA GAMA* 

Abrigo de “tatuzão”. O equipamento comprado pelo governo estadual para a Linha Leste do metrô não chegou a ser montado e hoje está abandonado no Centro de Fortaleza. Custo de manutenção do “tatuzão” seria de R$ 1 milhão por mês - Jarbas Oliveira / Agência O Globo

BRASÍLIA e FORTALEZA - Os assaltos corriqueiros e a poeira nos arredores do Colégio Militar de Fortaleza são um retrato do abandono da maior obra regida pela Lei de Licitações: o metrô da capital cearense. O que deveria ser uma estação de transporte público moderna, rodeada de comércio na região nobre da cidade, tornou-se ponto de consumo de drogas e abrigo informal de moradores de rua. Eles ocuparam o espaço em torno dos tapumes que escondem o material deteriorado da obra. O caminho do metrô foi sendo ocupado pela urbanização da cidade de Fortaleza.

Há três anos, o maior edital regido pela Lei de Licitações foi vencido por um consórcio formado pela espanhola Acciona e pela paulista Cetenco, que assumiram a construção da Linha Leste do metrô de Fortaleza por R$ 2,3 bilhões. A três anos da data original de entrega, pouco mais de 1% da obra foi feito, e o empreendimento parou numa espiral de complicações.

Um dos emblemas do fracasso da empreitada é a imagem dos quatro “tatuzões” adquiridos pelo governo do Ceará. O equipamento serviria para escavar túneis do metrô, mas não passa de um aglomerado de toneladas de peças de metal abandonadas, à espera de definição sobre o contrato.

A situação revela a megalomania empreendedora que tomou conta do país até o estouro da crise econômica. A compra dos “tatuzões” pelo governo cearense — em geral, eles são alugados para obras pontuais de perfuração — é justificada pelos aliados do então governador e mentor da empreitada, Cid Gomes, como estratégia “estatizante” do passado. A ideia, segundo auxiliares, era que a construção do metrô fosse política permanente do governo do estado. Ter tuneladoras (nome formal dos “tatuzões”) significaria facilitar a ampliação contínua das linhas do transporte coletivo pela cidade.

DECISÃO POLÊMICA

Procurado, o ex-governador não quis comentar o assunto. Mas os aliados dos irmãos Ferreira Gomes admitem a frustração com a paralisação das obras e o custo de manutenção do equipamento.

— Não é normal um governo comprar esse equipamento. A ideia era boa, justificava a compra dos “tatuzões”. Mas acabou significando prejuízo ao governo. Só para guardar esse equipamento seria coisa de R$ 1 milhão por mês. E não tem mercado para vender, nem para alugar. Enquanto isso, eles vão se deteriorando — reconhece um aliado de Cid Gomes.

Governos estadual e federal, que se associaram na obra do PAC Mobilidade Grandes Cidades, sequer concluíram os primeiros túneis da licitação. Com a interrupção de pagamentos para a obra em agosto de 2014, começou o calvário das vencedoras da licitação. A Cetenco alega ter recorrido administrativamente e na Justiça para receber pelos serviços feitos — segundo ela, ainda em dívida —, até que enviou informação à sócia Acciona e à Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) do Ceará dizendo que queria deixar o consórcio.

Segundo o governo cearense, a interrupção dos pagamentos se deu porque a Cetenco judicializou o processo, e a reformulação do consórcio ocorreu por causa da desistência da empresa paulista, que não foi corroborada pela outra empresa do consórcio, a Acciona.

“Como a legislação brasileira não permite que empresas estrangeiras toquem obras públicas isoladamente, deu-se um prazo para que fosse prospectada uma outra empresa para compor o consórcio”, explicou a Seinfra.

Numa decisão polêmica, em novembro de 2015, a construtora cearense Marquise, que fez parte do consórcio que ficou em segundo lugar na licitação, assumiu o contrato ao lado da Acciona. A mudança foi alvo de questionamentos pela forma como ocorreu e pelo fato de a empresa ter feito doações a campanhas de aliados dos irmãos Ciro e Cid Gomes no Ceará, inclusive ao PSB no estado, partido ao qual os Gomes eram filiados até meados de 2013.

Agentes do Ministério Público Federal criticaram a substituição, mas o Tribunal de Contas da União (TCU) foi favorável. O Tribunal opina sobre a obra uma vez que, do total do orçamento, R$ 2 bilhões sairiam dos cofres federais. Contudo, mesmo com a previsão de verbas federais, o dinheiro de Caixa e BNDES nunca apareceu em Fortaleza.

Diante do imbróglio, o Ministério das Cidades não liberou dinheiro. Primeiro, devido a pendências contratuais que o governo do estado precisava superar. Solucionada esta fase, em junho de 2015, a crise do consórcio já era um problema real. Novamente, os recursos não saíram.

Para o ministério, “o empreendimento possui problemas relacionados à licitação e à composição do consórcio executor, que estão sob análise do TCU e do Ministério Público Federal (MPF), razão pela qual nenhum recurso pôde ser liberado”. Segundo a pasta, o problema da licitação foi ter sido feita antes da assinatura dos Termos de Compromisso do Ceará com a União, o que é caracterizado como licitação pretérita, não recomendada pelo TCU.

PRAZO DE 2019 É CONSIDERADO INEXEQUÍVEL

Excluída do consórcio, a Cetenco contratou um parecer de peso para questionar o processo. Coube à ex-corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Eliana Calmon indicar irregularidades na ação, inclusive em decisões da Justiça local. Para ela, “a administração descumpriu as regras do edital, do contrato e da Lei de Licitações, ao tempo em que também afrontou princípios constitucionais”.

“O procedimento do estado do Ceará, pelos seus prepostos, terminaram por beneficiar e direcionar a licitação em favor da empresa. Agiram as partes que hoje formam o Consórcio Linha Leste Fortaleza, juntamente com a Seinfra, atropelando as regras do edital, do contrato e até do instrumento que levou à formação do Consórcio Cetenco-Acciona”, escreveu a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça.

A Marquise informa que foi convidada pela empresa detentora do contrato, aceitou compor o consórcio e destaca que a nova composição foi referendada pelo TCU. A Acciona não comenta contratos com clientes, mas informa que a Cetenco pediu rescisão do contrato administrativo. A espanhola informa que recebeu a Marquise no consórcio porque “havia a necessidade de ter uma empresa brasileira líder no consórcio, conforme estabelece a Lei 8.666/93”. O Congresso debate uma reforma na lei das licitações, a própria 8.666/93.

O governo cearense afirma que realiza o replanejamento para a retomada da obra, com novo cronograma e prazos. Segundo o ministério, o cronograma depende de aprovação das instituições envolvidas (Caixa e BNDES), que aguardam posicionamento conclusivo do TCU e MPF para continuidade das análises. Tudo indica que a retomada será lenta. O consórcio precisa elaborar um inventário sobre cada trecho da obra para que possam ser avaliados possíveis danos durante a paralisação. A área técnica do Tribunal de Contas do Estado vê o prazo, de entrega em setembro de 2019, como “inexequível”.

*Enviada especial

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/apos-tres-anos-so-1-da-linha-leste-do-metro-de-fortaleza-esta-pronto-20419869#ixzz4PHkSnhbb 
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terça-feira, 12 de julho de 2016

Tatuzões do metrô de Fortaleza se deterioram sem manutenção

12/07/2016 - G1 CE

Informações da TV Verdes Mares

Máquinas estão sem manutenção há mais de um ano. 

Governo diz que consórcio espera manifestação dos órgãos de controle.

O Ministério Público Federal (MPF) investiga a situação das tuneladoras, equipamentos adquiridos pelo Governo do Ceará para a obra da Linha Leste do Metrô de Fortaleza. As máquinas não chegaram a ser montadas, seguem sem manutenção, e estão enferrujando, expostas ao sol e à chuva. A obra se arrasta há dois anos e meio, e o governo já gastou mais de R$ 100 milhões com equipamentos. Enquanto não é resolvido o impasse no consórcio, a população fica sem prazo para a conclusão da obra.

Pelo menos dois pontos da cidade chegaram a sofrer alterações no trânsito por causa das obras. Mas por trás dos tapumes, montados, por exemplo, na Avenida Washington Soares, se vê que quase nada foi feito da obra de mais de R$ 2 bilhões. Ali, nenhum centímetro chegou a ser perfurado pra instalação dos túneis do metrô.

Isso depende do trabalho das tuneladoras, apelidadas de "tatuzões", máquinas gigantes que, além de cavar, instalam anéis de concreto para sustentação dos túneis. Mesmo com consórcio responsável pela obra, o Governo do Ceará comprou quatro equipamentos desses em 2012 por R$ 138 milhões.

Empresa cobra US$ 9 milhões do CE por tatuzões; Estado contesta dívida

MPF-CE recomenda que construtora seja afastada das obras do metrô

Obra do VLT no Ceará será retomada integralmente, diz Seinfra

Será necessário investir mais R$ 85 milhões em geradores de energia, para fazer os tatuzões funcionarem. Enquanto isso, os tatuzões nem chegaram a ser montados. As peças expostas à chuva e ao sol estão enferrujadas em um terreno em Fortaleza, próximo à Praça da Estação, no Centro.

Há quase um ano e meio as máquinas estão sem manutenção. A empresa que fazia o serviço disse que tomou calote no governo de mais de U$ 9 milhões. "Tá com mais de ano que a gente tem observado, a gente trabalha aqui ao lado, não vem ninguém", conta o síndico José Eumênio.
"Se a manutenção tinha que ser mensal e não foi feita, compromete o funcionamento do equipamento, vindo até a falhar ou ter um prejuízo bem maior", argumenta o professor Engenharia Mecânica, Roberto Bezerra.

Obra na mira do MPF

A compra e a falta de manutenção dos tatuzões já estão sendo investigadas pelo Ministério Público Federal (MPF). "Isso pode ter resultado em dispêndio de recursos federais, sem a utilização efetiva do equipamento. O custo da utilização do equipamento deveria ter sido repassado para as empresas contratadas, mas não foi isso que aconteceu", diz o procurador da República, Alessander Sales.
Depois de dois anos e meio de espera, a população ainda não sabe quando vai poder utilizar o metrô que já levou tanto dinheiro.

A Secretaria da Infraestrutura do Ceará disse que o consórcio teve que ser trocado depois de um desentendimento entre as empresas. O Governo diz que o novo consórcio espera manifestação dos órgãos de controle para retomar a obra.


quinta-feira, 3 de março de 2016

VLT de Fortaleza: de volta aos trilhos



02/03/2016 – Diário do Nordeste

O Governo do Ceará vai pôr, de novo, mãos à obra no projeto do Veículo Leve sobre Trilhos de Fortaleza.

A Secretaria da Infraestrutura anunciou hoje que retomará os serviços ainda este mês – e integralmente. A licitação da passagem inferior da avenida Borges de Melo já foi concluída e a expectativa é que o contrato com a empreiteira vencedora do processo seja assinado na próxima semana.

A seguir, informações da assessoria de Imprensa da Seinfra:

O trecho era o último que faltava para a retomada total da construção do ramal Parangaba-Mucuripe, a ser operado por Veículo Leve sobre Trilhos. A passagem inferior corresponde ao trecho 1 da obra, que foi dividida em três. O trecho 3, que compreende o percurso entre as estações Iate e Borges de Melo, foi o primeiro a ser retomado, em julho de 2015. Logo em seguida, foram iniciados os trabalhos no trecho 2, que fica entre as estações Borges de Melo e Parangaba.

Os trabalhos referentes ao trecho 1 também ficarão a cargo do Consórcio VLT Fortaleza – formado pela empresa espanhola AZVI S.A. do Brasil e pela brasileira Construtora e Incorporadora Squadro Ltda. Este trecho custará R$ 25.957.15,02 e deve ficar pronto em 12 meses, contados a partir da data de assinatura da ordem de serviço.

Atualmente o VLT está com mais de 50% de avanço nas obras e, quando concluído, terá 12,7 quilômetros ligando o os bairros Mucuripe e Parangaba. Desta extensão, serão 11,3 quilômetros em superfície e 1,4 quilômetros de trechos elevados. O projeto do Governo do Estado visa a remodelação do ramal ferroviário Parangaba-Mucuripe, hoje utilizado para transporte de carga, objetivando a utilização do mesmo para transporte de passageiros.

O Ramal atravessa 22 bairros, área que concentra mais de 500 mil moradores de Fortaleza. A previsão de demanda potencial do novo modal é de 90 mil passageiros por dia. O projeto prevê a construção de três tipologias de estação: a de Parangaba será elevada, possibilitando a total integração à Linha Sul do Metrô de Fortaleza e ao terminal rodoviário do bairro. A estação Papicu também será diferenciada e se integrará à Linha Leste do Metrô e o terminal rodoviário. As oito estações restantes terão a modelagem padronizada.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Ceará compra 4 tuneladoras para a Linha Leste do metrô

25/07/2012 - Revista Ferroviária

A empresa norte-americana The Robbins Company foi a vencedora da licitação para o fornecimento de quatro tuneladoras (tatuzão), do tipo Earth Pressure Balanced (EPB), para a implantação da Linha Leste do Metrô de Fortaleza. O valor apresentado pela Robbins foi de R$ 128,2 milhões, cerca de R$ 20 milhões a menos que o valor divulgado pela segunda colocada, a alemã Herrenknecht Aktiengesellschaft. O pregão presencial aconteceu no dia 11 de maio deste ano.

A expectativa da Secretária da Infraestrutura do Ceará (Seinfra) é que as primeiras duas máquinas cheguem até maio do ano que vem e, dois meses depois, entrem em operação. Cada tuneladora terá a capacidade de perfurar 16 metros de túnel por dia, parando somente um dia na semana para manutenção.

A Seinfra deve anunciar, no final deste mês, edital para a contratação de empresa de engenharia que ficará responsável pela construção das obras civis da Linha Leste. Estas obras incluem, dentre outros serviços, as estações. O projeto prevê a construção de 11 estações: Estação da Sé, Luiza Távora, Colégio Militar, Nunes Valente, Leonardo Mota, Papicu, HGF, Cidade 2.000, Bárbara de Alencar, CEC e Edson Queiroz. Além dessas, haverá integração com as linhas Oeste e Sul na estação central Chico da Silva, totalizando 12 estações.

A Linha Leste do Metrofor terá 12,4 km de extensão. Os R$ 3,3 bilhões de investimentos previstos estão garantidos, sendo R$ 1 bilhão do Tesouro da União, R$ 1 bilhão de empréstimos federais e o restante de contrapartida do Governo do Estado.

sábado, 2 de junho de 2012

Operários do Metrofor paralisam obras 28/05/2012 -  Trabalhadores cruzaram os braços por reajuste As vésperas do Metrofor entrar em fase de operação assistida, trabalhadores da obra paralisaram suas atividades devido ao não fechamento da Convenção Coletiva de Trabalho 2012/2013. De acordo com o Sintepav-CE, a data base era 1º de abril e até o momento não houve nenhuma proposta satisfatória para ser apresentada aos trabalhadores. "Vamos paralisar todas as obras de mobilidade urbana e saneamento em Fortaleza, além das obras do PAC no interior do Estado", segundo o presidente do sindicato, Raimundo Nonato Gomes. Conforme a categoria, o reajuste pedido é de 23%, em contrapartida, o Sinicon – Sindicato Patronal ofereceu 8% de reajuste. Operação assistida De acordo com o que foi divulgado pelo Metrofor no último dia 16, o governador Cid Gomes deve inaugurar parte da Linha Sul em junho. A partir desta inauguração, deve começar a operação assistida, que vai transportar passageiros de Pacatuba à estação Parangaba. Em outubro, os testes seguirão de Pacatuba até o Centro. A Linha Sul irá receber um total de 20 trens que formarão dez composições de 80 metros, cada.

28/05/2012

Trabalhadores cruzaram os braços por reajuste

As vésperas do Metrofor entrar em fase de operação assistida, trabalhadores da obra paralisaram suas atividades devido ao não fechamento da Convenção Coletiva de Trabalho 2012/2013.

De acordo com o Sintepav-CE, a data base era 1º de abril e até o momento não houve nenhuma proposta satisfatória para ser apresentada aos trabalhadores.

"Vamos paralisar todas as obras de mobilidade urbana e saneamento em Fortaleza, além das obras do PAC no interior do Estado", segundo o presidente do sindicato, Raimundo Nonato Gomes.

Conforme a categoria, o reajuste pedido é de 23%, em contrapartida, o Sinicon – Sindicato Patronal ofereceu 8% de reajuste.

Operação assistida

De acordo com o que foi divulgado pelo Metrofor no último dia 16, o governador Cid Gomes deve inaugurar parte da Linha Sul em junho. A partir desta inauguração, deve começar a operação assistida, que vai transportar passageiros de Pacatuba à estação Parangaba.

Em outubro, os testes seguirão de Pacatuba até o Centro. A Linha Sul irá receber um total de 20 trens que formarão dez composições de 80 metros, cada.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Metrô de Fortaleza entra em operação em junho

10/06/2012 - Metrofor

O Governo do Estado já marcou as datas das duas fases de testes do metrô de Fortaleza: 15 de junho e 15 de outubro de 2012. A segunda fase foi anunciada hoje pelo secretário de infraestrutura Adail Fontenele.

O metrô de Fortaleza passará a fazer todo o trecho de Maracanaú ao centro de Fortaleza a partir de 15 de outubro deste ano durante a segunda fase de testes com passageiros. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (10) pelo secretário de infraestrutura do Estado, Adail Fontenele, durante visita de empresários às obras do metrô. A visita faz parte do projeto “O Ceará que a gente faz”, iniciativa do Governo do Estado por meio da Secretaria do Planejamento e Gestão, foi coordenada pelo titular da pasta, Eduardo Diogo.

Durante esta segunda fase, as composições passarão por todas as 18 estações da linha Sul do metrô. “Duas estações, a Xico da Silva e a José de Alencar, ainda estarão em fase de acabamento, mas poderão receber os passageiros”, afirma.

De acordo com Rômulo Fortes, presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), a primeira fase será iniciada no dia 15 de junho. “O metrô vai sair de Maracanaú e irá parar na estação Parangaba. Esses testes servirão para fazer quaisquer ajustes necessários”, afirma.

Testes

Segundo Rômulo Fortes, essas operações são chamados “testes dinâmicos” e consiste em colocar os equipamentos em funcionamento para ajuste. “É uma fase necessária para oferecer segurança quando formos iniciar a operação comercial. Antes fazemos a operação assistida, que consiste em transportamos passageiros sem a cobrança de passagem. Mas também o passageiro está consciente que é uma fase de teste”, explica.

Antes dos testes dinâmicos, ocorrem os testes estáticos na oficina do Metrofor.

Linha Sul

A linha Sul, que está sendo concluída pelo Metrofor, irá ligar Fortaleza a Pacatuba. São 24,1 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,9 km subterrâneo e 2,2 km em elevado.

Esta linha irá receber um total de 20 trens que formarão dez composições de 80 metros, cada. Estão sendo finalizadas 18 novas estações: Carlito Benevides (antiga Vila das Flores); Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Rachel de Queiroz (antiga Pajuçara); Alto Alegre; Aracapé; Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro; Vila Pery; Parangaba; Couto Fernandes, Porangabussu; Benfica; São Benedito; José de Alencar (antiga Lagoinha); Central –   Xico da Silva (antiga João Felipe).

Além dessas 18 estações, o Governo do Estado conseguiu a inclusão de mais duas estações no cronograma de obras: Juscelino Kubitschek e Padre Cícero. As duas estações já estavam previstas desde a concepção original da Linha Sul, mas com o Plano de Mobilidade Urbana gerado pela Copa do Mundo da Fifa em 2014, suas implantações foram antecipadas. Com isso, a Linha Sul do Metrô de Fortaleza, que liga Pacatuba ao Centro de Fortaleza, terá ao todo 20 estações.

A obra está recebendo um investimento total de R$ 1,705 bilhão. Em 2013, serão feitos os ajustes finais. A expectativa é transportar 350 mil passageiros por dia, com a integração plena com os terminais de ônibus.

A implantação do metrô de Fortaleza é considerada a maior obra estruturante da capital. A expectativa é que o metrô solucione um dos grandes problemas da cidade, que é o ordenamento de seu trânsito. A necessidade de se aumentar a oferta de transporte público de qualidade em substituição aos carros de passeio tem sido um dos objetivos de governos para desafogar as vias e melhorar a   mobilidade urbana. (Fonte: MetroFor)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Dirigentes da FIEC conhecem obras do Metrô de Fortaleza

09/02/2012 - Governo do Ceará

A implantação do Metrô de Fortaleza é considerada a maior obra estruturante da capital

Industriais ligados à Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) estarão nesta sexta-feira (10)  acompanhando as obras da linha Sul do Metrô de Fortaleza e conhecendo as demais ações de mobilidade previstas pelo Governo do Estado para Fortaleza, como o VLT Parangaba Mucuripe e a Linha Leste (subterrânea).

A visita faz parte da programação do projeto “O Ceará que a Gente Faz”, iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag). O projeto tem por objetivo apresentar à sociedade cearense, in loco, os principais empreendimentos do Governo e ouvir opiniões e ideias de um público-alvo constituído por formadores de opinião integrantes de setores representativos da sociedade. A primeira ação do projeto foi realizada no último dia 27 de janeiro, quando dirigentes da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL) e da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL) visitaram as obras do Centro de Eventos do Ceará.

A programação desta sexta-feira tem início às 08h30min na estação São Benedito, situada ao lado da igreja que leva o mesmo nome, no Centro, onde os secretários Adail Fontenele (Seinfra) e Eduardo Diogo (Seplag) e o presidente do Metrô de Fortaleza, Rômulo Fortes, apresentarão detalhes das obras a aproximadamente 50 empresários. De lá, o grupo segue para a estação Virgílio Távora, em Maracanaú, onde percorrerá de trem o trajeto da linha Sul que já se encontra eletrificado.

Linha Sul do Metrô
A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) já concluiu 95% das obras civis da linha Sul, que ligará o Centro de Fortaleza à Pacatuba. São 24,1 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,9 km subterrâneo e 2,2 km em elevado.

A obra está recebendo um investimento total de R$ 1,705 bilhão. A previsão é que as obras civis sejam finalizadas até o fim deste ano do contrato original. Em 2012, devem ter início os testes com passageiros. Em 2013, serão feitos os ajustes finais. A expectativa é transportar 350 mil passageiros por dia, com a integração plena com os terminais de ônibus.

Quatro trens já chegaram ao Ceará. O restante chegará a Fortaleza até setembro deste ano. Os trens fazem parte de um total de 20 que formarão dez composições de 80 metros, cada. Estão sendo executadas 18 novas estações: Carlito Benevides (antiga Vila das Flores); Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Rachel de Queiroz (antiga Pajuçara); Alto Alegre; Aracapé; Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro; Vila Pery; Parangaba; Couto Fernandes, Porangabussu; Benfica; São Benedito; José de Alencar (antiga Lagoinha); Central ? Xico da Silva (antiga João Felipe).

O Governo do Estado conseguiu a inclusão de mais duas estações no cronograma de obras: Juscelino Kubitschek e Padre Cícero. As duas estações já estavam previstas desde a concepção original da Linha Sul, mas com o Plano de Mobilidade Urbana gerado pela Copa do Mundo da Fifa em 2014, suas implantações foram antecipadas. Com isso, a Linha Sul do Metrô de Fortaleza, que liga Pacatuba ao Centro de Fortaleza, terá ao todo 20 estações.

A implantação do Metrô de Fortaleza é considerada a maior obra estruturante da capital. A expectativa é que o Metrô solucione um dos grandes problemas da cidade, que é o ordenamento de seu trânsito. A necessidade de se aumentar a oferta de transporte público de qualidade em substituição aos carros de passeio tem sido um dos objetivos de governos para desafogar as vias e melhorar a mobilidade urbana.

Programação da visita
08h30min: Visita à Estação São Benedito, com palestra do Secretário Adail Fontenele ou do Presidente do Metrofor, Rômulo Fortes, com apresentação do "Shield". Nesse local será servido um coffee break 09h30min: Saída para  Estação Virgílio Távora, em Maracanaú 10h30min: Embarque no trem do Metrô(TUE), para circular no trecho energizado. 11h30min: Final da visita e retorno para Fortaleza.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Seplag/Seinfra e Metrofor

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Governador vistoria andamento das obras da Linha Sul do Metrô de Fortaleza

26/01/2012 - Governo do Ceará

O Governo do Estado conseguiu a inclusão de mais duas estações no cronograma de obras

O governador Cid Gomes realizou na tarde desta quinta-feira (26) uma vistoria às obras subterrâneas da Linha Sul do Metrô de Fortaleza. A visita foi acompanhada pelo presidente da Companhia Cearense dos Transportes Metropolitanos (Metrofor), Rômulo Fortes, e por técnicos. O roteiro foi iniciado da Estação Chico da Silva, seguiu pela Estação José de Alencar e continuou indo na direção da Parangaba.
 
Cid realizou a vistoria percorrendo a pé boa parte dos trechos e conferiu o avanço da Linha Sul.  Atualmente, 95% das obras civis dessa linha, que ligará o Centro de Fortaleza a Pacatuba já foram concluídos. São 24,1 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,9 km subterrâneo e 2,2 km em elevado. Essa foi mais uma grande obra em execução no Estado vistoriada por Cid Gomes nos últimos dias. as demais foram: Castelão, Porto do Pecém, Centro de Eventos, Aeroporto de Aracati  e obras de ampliação nas CEs.
 
Linha Sul
A obra está recebendo um investimento total de R$ 1,705 bilhão. A previsão é que neste ano de 2012 sejam iniciados os testes com passageiros. Em 2013, serão feitos os ajustes finais. A expectativa é transportar 350 mil passageiros por dia, com a integração plena com os terminais de ônibus.
 
Quatro trens já chegaram ao Ceará. Os demais, de um total de 16, vão chegar mês a mês Os trens fazem parte de um total de 20 que formarão dez composições de 80 metros, cada. Estão sendo executadas 18 novas estações: Carlito Benevides (antiga Vila das Flores); Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Rachel de Queiroz (antiga Pajuçara); Alto Alegre; Aracapé;

Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro; Vila Pery; Parangaba; Couto Fernandes, Porangabussu; Benfica; São Benedito; José de Alencar (antiga Lagoinha); Central;   Chico da Silva (antiga João Felipe).
 
O Governo do Estado conseguiu a inclusão de mais duas estações no cronograma de obras: Juscelino Kubitschek e Padre Cícero. As duas estações já estavam previstas desde a concepção original da Linha Sul, mas com o Plano de Mobilidade Urbana gerado pela Copa do Mundo da Fifa em 2014, suas implantações foram antecipadas. Com isso, a Linha Sul do Metrô de Fortaleza, que liga Pacatuba ao Centro de Fortaleza, terá ao todo 20 estações.
 
A implantação do metrô de Fortaleza é considerada a maior obra estruturante da Capital. A expectativa é que o metrô solucione um dos grandes problemas da cidade, que é o ordenamento de seu trânsito. A necessidade de se aumentar a oferta de transporte público de qualidade em substituição aos carros de passeio tem sido um dos objetivos de governos para desafogar as vias e melhorar a   mobilidade urbana.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Linha Sul do Metrô de Fortaleza está quase pronta

19/12/2011 - Diário do Nordeste

A obra da estação está avaliada em R$ 1,7 bilhão. Em 2012, deverá ocorrer o início dos testes com os passageiros

O governador Cid Gomes junto com um grupo de deputados participaram ontem pela manhã da apresentação das obras de implantação da Linha Sul do Metrô de Fortaleza, na estação São Benedito, na Avenida Tristão Gonçalves. Mas a visita durou apenas dez minutos, devido à manifestação realizada por policiais e bombeiros militares em frente à estação, fechando totalmente toda a via.

Antes de sair do local, os deputados e o governador ouviram o presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), Rômulo Fortes, explicar que já foram concluídas 95% das obras civis da linha Sul, que ligará o Centro da Capital à Pacatuba.

Além disso, Fortes também comentou que a obra está recebendo um investimento total de R$ 1,7 bilhão. "A previsão é que as obras civis sejam finalizadas até o fim deste ano do contrato original. Em 2012, deve ocorrer o início dos testes com passageiros. Já em 2013, serão feitos os ajustes finais", informou.

Serviço

O presidente do Metrofor acrescentou ainda que a Linha Sul terá 24,1 Km de extensão em via dupla, sendo 18 Km de superfície, 3,9 Km subterrâneo e 2,2 Km elevado.

O titular da Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), Adail Fontenele, afirmou que é importante que todos conheçam a estação para assim saber qual a real situação do andamento das obras. "Todos as pessoas que estão presentes vieram aqui para acabar com a desconfiança e temor em relação à situação do Metrofor".

Ele ainda acrescentou que devido ao andamento satisfatório de todo o projeto o governo do Estado tem a responsabilidade de mostrar o que está sendo feito no Metrô de Fortaleza.

O secretário Adail Fontenele também destacou a importância e o impacto da obra na melhoria do trânsito da cidade. "Como o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) vai passar pelo subterrâneo o trânsito vai poder fluir tranquilamente. Isso também vai acontecer na Linha Leste do Metrô", disse.

Antes de ir embora o governador Cid Gomes e o grupo de deputados fizeram uma vistoria por toda a estação e as suas dúvidas foram esclarecidas pelo presidente do Metrofor.

Devido ao tumulto com os policiais, o governador deixou o local antes de falar com a imprensa. A expectativa era de que ele ainda fosse visitar as estações Virgílio Távora e Rachel de Queiroz.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Oposição critica postura do governador Cid Gomes sobre o Metrofor

09/12/2011 - Diário do Nordeste

Embora tenham elogiado informações sobre obras, deputados denunciaram excessos por parte do governador


A visita do governador Cid Gomes (PSB) à Assembleia na última quarta-feira motivou algumas críticas dos parlamentares de oposição, durante a sessão ordinária de ontem. Embora tenham elogiado a ida do governador para informar sobre as obras do Metrofor, alguns deputados fizeram reclamações sobre a abordagem de temas polêmicos por Cid, quando a Casa já havia negado o debate oficial.

Durante a visita, o governador Cid prestou esclarecimentos sobre denúncias relacionadas aos empréstimos consignados e irregularidades em convênios para a construção de kits sanitários. Os temas já tinham sido objeto de requerimentos da oposição, que foram rejeitados pela base aliada.

"Quando o governador aqui se postou, foi no sentido de defender o seu Governo e também a terceiros", disse o deputado Heitor Férrer (PDT). Ele considerou que Cid "lamentavelmente" enveredou por um caminho que não deveria, ao insistir em um debate que deveria ter sido pautado pela Assembleia.

O pedetista defendeu que a visita de Cid deve ser encarada como algo natural, mas disse não acreditar que tenha sido decidida da noite para o dia, conforme alegou o governador. "Até porque ele compareceu com vários secretários e uma grande equipe. Ele trouxe o Governo pra dentro da Assembleia", argumentou.

O deputado Wagner Souza (PR), por sua vez, reclamou que alguns deputados da oposição não tenham tido a oportunidade de questionar o governador por conta do tempo regimental, ficando a impressão de que os oposicionistas não tiveram coragem de debater com Cid.

"Eu iria tratar de temas que discuto diariamente. Iria parabenizá-lo pela iniciativa das câmeras de segurança e questioná-lo sobre as providências para evitar greve das polícias no Ceará", declarou Wagner Souza, lamentando que o debate sobre segurança pública não tenha sido estendido.

O deputado Heitor Férrer disse que o resultado da visita do governador foi a impressão de que Cid teria inibido a oposição. "Alguns não se manifestaram porque regimentalmente o tempo acabou, e as inscrições foram suspensas", explicou.

Argumentando que a presença do governador na Casa também fora antirregimental, Férrer defendeu que o justo teria sido permitir o pronunciamento dos parlamentares além do tempo. "A participação também deveria ter ido além do regimento, ou então que se consultasse o plenário. Até porque o governador não limitou o tempo dele".

Blindagem

O tucano Fernando Hugo elogiou a presença de Cid para falar das obras do Estado, mas criticou que o governador tenha feito um discurso emocionado para responder a oposição, avaliando que Cid "passou por cima dos líderes". "Achei até esquisito porque há uma blindagem", disse o parlamentar, acrescentando que o governador não foi apresentar as obras, mas fazer uma defesa pública.

O líder do Governo, deputado Antônio Carlos (PT), afirmou que esta não foi a primeira vez que o governador Cid foi à Assembleia e que ele tem a prerrogativa de fazer isso quando quiser. O deputado classificou o episódio como "prestígio" aos deputados e disse não concordar que os oposicionistas não puderam se pronunciar. "Estão procurando chifre em cabeça de cavalo", declarou.
 

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Metrofor promete conclusão de metrô até fim de 2011

17/11/2011 - G1

Após mais de dez anos, as obras do metrô de Fortaleza devem ser concluídas até o final deste ano, segundo a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor). A previsão é de que até o fim de 2012, sejam iniciados os testes com passageiros. No entanto, o início das operações só está programado para 2013. A obra já recebeu um investimento total de R$ 1,705 bilhão.

A linha sul ligará o Centro de Fortaleza aos municípios de Pacatuba e Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). O metrô terá 24,1 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,9 km subterrâneo e 2,2 km em elevado.

O metrô de Fortaleza terá 20 estações de passageiros: Carlito Benevides (antiga Vila das Flores); Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Rachel de Queiroz (antiga Pajuçara); Alto Alegre; Aracapé; Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro; Vila Pery; Parangaba; Couto Fernandes, Porangabussu; Benfica; São Benedito; José de Alencar (antiga Lagoinha); Central – Xico da Silva (antiga João Felipe); Juscelino Kubitschek e Padre Cícero. Ao todo, serão 20 trens que formarão dez composições de 80 metros, cada.

A implantação do metrô de Fortaleza é considerada a maior obra estruturante de Fortaleza pelo Governo do Estado. A obra está inclusa no Plano de Mobilidade Urbana da Copa do Mundo da Fifa de 2014, com a expectativa de que o metrô atenuar problemas de ordenamento do trânsito.

sábado, 12 de novembro de 2011

Metrofor: 13 anos para entrar nos trilhos

12/11/2011 - O Povo

O metrô de Fortaleza está previsto para entrar em operação em 2012, treze anos após o início da sua construção em 1999

Quem nasceu em janeiro de 1999 tem a mesma idade do início das obras do Metrô de Fortaleza, 12 anos e 10 meses. Os trens devem rodar, em fase experimental, em junho de 2012, para operar comercialmente, no final do mesmo ano, ou seja, mais de 13 anos após o seu início. Erros de projeto e de planejamento provocaram os atrasos, com diversos aditivos de contrato, mudança de consórcio, paralisação dos trabalhos e quase redução do projeto original para acelerar sua conclusão. Felizmente, tudo parece estar resolvido. O secretário da Infraestrutura do Estado, Adail Fontenele, comenta sobre os principais problemas da obra com investimento total de cerca de R$ 1,7 bilhão.

“Era preciso que a equação financeira fosse firme e que não ficasse a mercê de humores futuros, de quem iria dar dinheiro, que era do Governo Federal. Isso acabou trazendo dificuldade de repasse”. Para Fontenele, houve falha no planejamento orçamentário.

Outras situações não previstas no projeto ocorreram, o que também ajudou no atraso das obras, como a destruição da antiga Estação da Parangaba e do Lord Hotel, no Centro da Capital. Ambos geraram entraves com a população e com a Prefeitura Municipal. “Tudo o que foi preciso para essas obras serem realizada do jeito que foi planejada nós conseguimos fazer”, diz Fontenele. O secretário conclui que o Metrofor serve de exemplo de como não se deve fazer uma obra.

O presidente da empresa estadual Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), Rômulo Fortes, detalha que as principais falhas foram as mais comuns em várias obras. “Deveria ter iniciado com o projeto executivo, mas a lei permite que seja feito com o projeto básico. Isso é um erro. A lei não mudou, mas eu, como engenheiro, entendo que o certo era a gente ter uma legislação que obrigasse ter o projeto executivo”, cobra.

Fortes concorda que os recursos não ficaram garantidos desde o início. “No Brasil, as coisas eram feitas no orçamento palavrado. Sem recurso, a obra se arrasta. Se é um ritmo que não estava previsto, começa ficar mais caro, começam a demorar mais a fazer determinado tipo operação”, explica. O presidente diz que as obras ficaram paradas quatro ano, o que gerou um custo de cerca de US$ 6 milhões por ano.

Mudanças

Fortaleza não parou juntamente com o metrô e cresceu, obrigando mudanças no projeto. No início, estavam previstos circular 10 trens. Hoje, a necessidade é de 20, para transportar cerca de 350 mil passageiros por dia. “Já, já, vamos precisar de mais trens. A demanda vai se consolidando e a gente vai adquirindo mais trens. Está previsto mais cinco trens”, informou. Fortes assumiu o Metrofor em 2007, no auge dos problemas financeiros, mas acompanha as obras desde o início. “A gente espera que isso não se repita. Um erro grave cometido por uma questão de planejamento macro”, complementou o engenheiro. (Andreh Jonathas)
 
Saiba mais:

Linha Leste.

Está sendo trabalhado edital da Linha Leste do Metrofor, que vai partir do Centro de Fortaleza até o Fórum Clóvis Beviláqua. Segundo o secretário da Infraestrutura do Estado, Adail Fontenele, a licitação será realizada em 2012, já com o projeto executivo em mãos. “Embora seja uma obra debaixo do chão, estamos tento todos os cuidados para que não ocorram esses problemas. Vai custar cerca de R$ 3,3 bilhões, quase o dobro da Linha Sul”, informou.

Entenda o Metrofor

O Consórcio do Trem Metropolitano de Fortaleza foi criado em 25 de setembro de 1987, através da assinatura do Contrato de Constituição do Consórcio, pela RFFSA, Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU) e Governo do Estado do Ceará, com interveniência da União, através do Ministério dos Transportes.

O Contrato sofreu três aditivos de tempo: o primeiro, assinado em 1º de abril de 1993, teve seu prazo prorrogado por um ano; o segundo, assinado em 29 de março de 1994, também foi prorrogado por mais um ano e o terceiro, em 4 de abril de 1995, prorrogou-se por dois anos, com término previsto para 4 de abril de 1997.

A modernização dos serviços proposta deverá reduzir a poluição ambiental; reduzir o congestionamento das vias urbanas; reduzir acidentes de trânsito; diminuir efetiva nos tempos de viagens; reduzir os tempos de espera para os usuários, além de reduzir o custo operacional dos ônibus, pela racionalização prevista na concepção de integração dos sistemas.

As obras foram iniciadas em janeiro de 1999.

A quantidade de trabalhadores varia muito de acordo com cada fase da obra. Em 2001, esse número chegou a 2 mil pessoas simultaneamente.

O metrô entra em operação transportando cerca de 350 mil passageiros por dia. Isso será possível com a integração de todos os modais. Em 2014, durante a Copa , a expectativa é que sejam transportadas 600 mil pessoas por dia.

sábado, 1 de outubro de 2011

Governo de Fortaleza dará primeiro passo para obras de ampliação do metrô

01/10/2011 - O Povo

No planejamento do Governo do Ceará para os próximos 4 anos está a ampliação do metrô de Fortaleza, que já neste mês receberá propostas de Parceria Público-Privada para a instalação de mais duas linhas

A implantação das ações previstas para os próximos três anos do governo Cid Gomes (PSB) e para o primeiro ano da administração seguinte começa com a previsão de começar a tirar do papel a ampliação de uma das obras de maior impacto para a Capital: o Metrô de Fortaleza, Metrofor.

Ainda neste mês, será dado o primeiro passo para a articulação do Governo do Estado com a iniciativa de empresários que têm interesse em investir no setor. Até o final deste ano, poderá ser lançado edital de licitação.

A declaração é do titular da Secretaria do Planejamento e Gestão do Ceará (Seplag), Eduardo Diogo. Ele apresentou à imprensa, ontem, na sede do órgão, o projeto de Plano Plurianual do Estado para o exercício de 2012 a 2015. A proposta do governador foi enviada ontem à Assembleia Legislativa.

Para o Metrofor, segundo ele, o objetivo é contratar única empresa que se encarregue da implantação, operação e manutenção da Linha Leste, no valor estimado em R$ 3,2 bilhões; da conclusão, operação e manutenção da Linha Sul; além da construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

A Linha Leste é prevista para ligar o Centro à avenida Washington Soares. A Linha Sul, de Vila das Flores, em Pacatuba, ao Centro. E o VLT, da Parangaba ao Mucuripe.

“A ideia é consolidar a PPP (Parceria Público-Privada) com um sistema metroviário da Cidade. A gente vai lançar o edital de PMI (Proposta de Manifestação de Interesse) nos próximos 30 dias. Quem tiver interesse, traz suas propostas, o governador bate o martelo e a gente lança o edital (de licitação)”, disse Diogo.

Ao todo, o PPA prevê a aplicação de R$ 84,6 bilhões, distribuídos entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, incluindo os Tribunais de Contas do Estado (TCE) e dos Municípios (TCM) e o Ministério Público. Cerca de R$ 17 bilhões referem-se a investimentos. Segundo Diogo, o incremento, em relação aos números dos últimos quatro anos, foi de 83%.

O quê

Entenda a notícia

O Metrofor começou a ser construído no primeiro ano do terceiro governo Tasso Jereissati, em 1999. Tinha previsão de inauguração da primeira etapa em 2002, ainda com Tasso. Até hoje, essa fase inicial não foi concluída.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Aditivo do Metrô sai e evita novo atraso à obra

08/07/11 - Diario do Nordeste

O Governo do Estado e a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) passaram em parte por uma prova decisiva para entregar comercialmente a linha sul do metrô de Fortaleza antes de 2013. No dia 27 de junho último, o Metrofor conseguiu autorização para assinar junto ao consórcio Queiroz Galvão/Camargo Corrêa o 15º aditivo do contrato da obra que inclui serviços de caráter qualitativo e faz replanilhamento de recursos para a fase final da obra. No entanto, de acordo com Rômulo Fortes, em entrevista exclusiva ao Diário do Nordeste online, uma nova licitação de equipamentos relacionados à comunicação, sinalização e outros serviços que não puderam ser contemplados no novo documento será realizada, o que não impedirá que o trem seja inaugurado comercialmente, mas sem a capacidade máxima.

"O metrô funciona e opera sem esses equipamentos. Mesmo sem essa sinalização, conseguiremos ter segurança com o licenciamento do rádio. À medida que os itens forem sendo instalados a gente aumenta o headway (intervalo entre trens). Com o aditivo, conseguiremos entregar a obra civil no fim deste ano, com a possibilidade de testes com pessoas, e o início da operação comercial no segundo semestre de 2012. Em 2013, serão apenas os ajustes finais", explica.

Sem paralisação

Caso o aditivo contratual tivesse sido finalmente aprovado pelos organismos de controle, Controladoria Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU), uma outra licitação de grande porte teria de ser realizada, o que faria com que a obra fosse paralisada ainda no mês de junho último, quando terminaria o contrato com a empresa responsável.

Além disso, um longo tempo para a formulação de um edital, a realização do certame e os possíveis questionamentos futuros das empresas concorrentes poderiam atrasar por tempo indeterminado as obras da Linha Sul."O aditivo foi importantíssimo pois dará cabo do contrato de 98 e definitivamente tem uma solução para uma nova licitação. Este aditivo é último. Não terá motivo para ter outro", comemora Fortes.

Entrave burocrático

De acordo com presidente do Metrofor, a assinatura do aditivo praticamente resolve o enorme entrave burocrático causado pelas antigas paralisações e os mais de 12 anos de obras.

"Seria mais um longo atraso de pelo menos uns 4 a 5 anos se não saísse o aditivo. Foi um trabalho longo, pois foi feita uma auditoria. A CGU analisou as várias alternativas para conclusão da obra. A saída tradicional seria um contrato normal, ou seja, uma nova licitação, mas optamos pelo trabalho complicado de replanilhar cada item na base da transparência", diz.

Itens aceitos

Foi aceito pelo CGU no replanilhamento ocorrido no 15º aditivo do Metrofor o escopo relacionado à energia (subestações retificadoras, auxiliares, montagem e fornecimento) e rede aérea e todo tipo de material e serviços que não tiveram alteração tecnológica. "Com isso eu consigo colocar o trem em funcionamento no trecho inteiro", explica o presidente.

SERVIÇOS TAMBÉM
Licitação exigida para equipamentos

Direção do Metrofor prepara-se agora para realizar a nova licitação para equipamentos e serviços no 2º semestre

Equipamentos e serviços que não foram autorizados pelos mecanismos de controle para constarem no 15º aditivo contratual devem ser licitados novamente.

O trâmite complicado deve ocorrer durante todo o segundo semestre. De acordo com Rômulo Fortes, os itens a serem licitados são equipamentos para a montagem do Centro e Controle Operacional (CCO), equipamentos e montagem de sinalização de via, equipamentos e montagem de telecomunicação, equipamento e montagem de ventilação no túnel e equipamentos e montagem de equipamento de oficina.

"Nós já estamos trabalhando neste edital. No segundo semestre desse ano deve correr toda a licitação. Esperamos que no início do ano que vem já seja dada a ordem de serviço e em cerca de 7 a 8 meses o serviço tenha sido concluído", explica.

Linha Sul

O Metrofor deve custar aos cofres públicos, do início ao fim da obra, um montante de cerca de R$ 1.7 bilhão, dos quais foram gastos mais de R$ 1 bi, restando para ser aplicado nessa fase final da obra R$ 650 milhões.

A Linha Sul do metrô vai ligar o município de Pacatuba ao Centro de Fortaleza.

Terá 24 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,8 km subterrâneo e 2,2 km em elevado e terá 20 estações de passageiros. O Governo do Estado conseguiu a inclusão de mais duas estações no cronograma de obras: Juscelino Kubitschek (antiga Montese) e Padre Cícero.

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1007926

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Metrô de Fortaleza e SP fecham parceria técnica

12/07/2011 - G1 CE, com informações da TV Verdes Mares

Expectativa é de que a primeira linha do Metrofor comece a operar em 2012. Metrô de Fortaleza começou a ser construído há 14 anos.

O Governo do Estado do Ceará selou uma parceria técnica com o metrô de São Paulo em busca de orientações para a instalação de alguns equipamentos do Metrô de Fortaleza (Metrofor).

Em construção há 14 anos, a expectativa é de que a primeira linha do Metrofor, a linha Sul, que liga o Centro de Fortaleza ao município de Pacatuba, esteja pronta para operar comercialmente até o final de 2012.

O metrô de Fortaleza vai adquirir equipamentos para sinalização, telecomunicações, ventilação e equipamentos para oficina dos trens do metrô. Para ter mais detalhes sobre a implantação dos itens o governo cearense solicitou auxilio às equipes do metro de São Paulo nas especificações requeridas pela Controladoria Geral da União. O objetivo é evitar problemas na contratação dos equipamentos e, assim, agilizar suas utilizações. A expectativa é de que, em outubro, o edital para aquisição dos equipamentos esteja na praça.