domingo, 25 de dezembro de 2011

Estações do Metrofor receberão segurança especial

24/12/2011 - O Povo - PR

A linha sul do Metrofor está com mais de 90% das obras concluídas. Foram investidos cerca de R$ 2 bilhões

Quando o Metrô de Fortaleza começar a funcionar, a segurança nas estações será de responsabilidade de servidores do próprio Estado e de uma empresa terceirizada. Além do reforço na segurança dos trens, as estações vão receber cuidado especial quanto a preservação do patrimônio e segurança dos usuários.

A linha Sul do Metrofor já está com mais de 90% das obras concluídas, segundo o presidente Rômulo Fortes. Foram investidos cerca de R$ 2 bilhões neste trecho do Metrofor, que liga o município de Pacatuba ao Centro de Fortaleza. São 24km de extensão divididos em 18km em trecho de superfície, 3,8km subterrâneo e 2,2km em elevado.

Atualmente, na Linha Sul, estão sendo executadas 18 novas estações: Carlito Benevides; Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora; Raquel de Queiroz; Alto Alegre; Aracapé; Esperança; Mondubim; Manoel Sátiro; Vila Pery; Parangaba; Couto Fernandes, Porangabuçu; Benfica; São Benedito; José de Alencar; Central - Xico da Silva. O Governo do Estado trabalha com a ideia de incluir mais duas estações no cronograma: Juscelino Kubitschek e Padre Cícero. (RG)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Linha Leste do Metrofor deve sair em até 5 anos

21/12/2011 - Diário do Nordeste

À espera da finalização da linha Sul do Metrô de Fortaleza (Metrofor) há pelo menos 12 anos, o cearense parece que terá mais sorte com relação à execução do trecho Leste do projeto, que passará por bairros como Aldeota, Papicu e Água Fria. De acordo com estimativa do governador Cid Gomes, o cidadão vai poder circular pelo sistema de transporte entre 2015 e 2016.

O projeto será realizado em diversas frentes e contará com o apoio da iniciativa privada, através de PPP (Parceria Público Privada). O Estado ficará responsável por licitar os equipamentos para a construção dos túneis e das estações.

Já o parceiro deverá adquirir os trens e sistemas para a linha, a qual, conforme o governador "são muito sofisticados".

O intervalo de um trem para o outro, por exemplo, será de apenas um minuto e meio, e o equipamento nem com manobrista contará. "É todo automático e, com isso, necessita de todo um aparato de segurança", explicou Cid durante conversa com os internautas ontem pelo Twitter. A linha Leste do Metrofor foi um dos assuntos recorrentes durante o bate-papo. O governador reafirmou que as obras de construção do trecho, que passará por avenidas de tráfego intenso, como Santos Dumont e Washington Soares, serão realizadas "sem que as pessoas tenham notícia lá fora".

´Tatuzão´

Isso porque os trabalhos serão executados por debaixo da terra. Uma máquina chamada "shild" - conhecido popularmente por "tatuzão" - escava subterraneamente o trajeto, preservando a superfície.

A linha sairá do Centro, a partir da integração com os ramais Sul e Oeste, e seguirá pela Santos Dumont até o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), indo à Cidade 2.000, em direção, depois, ao Fórum. O governador também voltou a falar sobre o polêmico vídeo que circulou recentemente pela internet a respeito de um ´rolo´ nas desapropriações para a construção da linha.

Cid afirmou que, como as estações serão subterrâneas, a parte de superfície poderia ser utilizada pela iniciativa privada para a construção de empreendimentos, mas que isso seria feito "de forma pública".

Acquario

Com relação ao Acquario, o chefe do Executivo Estadual informou que a Licença de Instalação deve ser emitida pela Semace ainda em janeiro, para que sejam iniciadas as obras, com conclusão prevista para dezembro de 2013.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Linha Sul do Metrô de Fortaleza está quase pronta

19/12/2011 - Diário do Nordeste

A obra da estação está avaliada em R$ 1,7 bilhão. Em 2012, deverá ocorrer o início dos testes com os passageiros

O governador Cid Gomes junto com um grupo de deputados participaram ontem pela manhã da apresentação das obras de implantação da Linha Sul do Metrô de Fortaleza, na estação São Benedito, na Avenida Tristão Gonçalves. Mas a visita durou apenas dez minutos, devido à manifestação realizada por policiais e bombeiros militares em frente à estação, fechando totalmente toda a via.

Antes de sair do local, os deputados e o governador ouviram o presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), Rômulo Fortes, explicar que já foram concluídas 95% das obras civis da linha Sul, que ligará o Centro da Capital à Pacatuba.

Além disso, Fortes também comentou que a obra está recebendo um investimento total de R$ 1,7 bilhão. "A previsão é que as obras civis sejam finalizadas até o fim deste ano do contrato original. Em 2012, deve ocorrer o início dos testes com passageiros. Já em 2013, serão feitos os ajustes finais", informou.

Serviço

O presidente do Metrofor acrescentou ainda que a Linha Sul terá 24,1 Km de extensão em via dupla, sendo 18 Km de superfície, 3,9 Km subterrâneo e 2,2 Km elevado.

O titular da Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), Adail Fontenele, afirmou que é importante que todos conheçam a estação para assim saber qual a real situação do andamento das obras. "Todos as pessoas que estão presentes vieram aqui para acabar com a desconfiança e temor em relação à situação do Metrofor".

Ele ainda acrescentou que devido ao andamento satisfatório de todo o projeto o governo do Estado tem a responsabilidade de mostrar o que está sendo feito no Metrô de Fortaleza.

O secretário Adail Fontenele também destacou a importância e o impacto da obra na melhoria do trânsito da cidade. "Como o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) vai passar pelo subterrâneo o trânsito vai poder fluir tranquilamente. Isso também vai acontecer na Linha Leste do Metrô", disse.

Antes de ir embora o governador Cid Gomes e o grupo de deputados fizeram uma vistoria por toda a estação e as suas dúvidas foram esclarecidas pelo presidente do Metrofor.

Devido ao tumulto com os policiais, o governador deixou o local antes de falar com a imprensa. A expectativa era de que ele ainda fosse visitar as estações Virgílio Távora e Rachel de Queiroz.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Governador apresenta obras do Metrô de Fortaleza aos deputados

18/12/2011 - Governo Ceará

Após a apresentação, o Governador e as demais autoridades seguiram para a estação Virgílio Távora, no Novo Maracanaú.

O Metrô de Fortaleza avança a passos largos. A grande dedicação do Estado foi o que permitiu que isso acontecesse. Foi dessa forma que o presidente do Metrofor, Rômulo Fortes, apresentou neste sábado (17) o balanço das obras, junto ao governador Cid Gomes, aos deputados estaduais presentes na estação São Benedito, no Centro. A estação, que é subterrânea, está com cerca de 95% das obras concluídas e ligará o Centro de Fortaleza a Pacatuba.

No complexo subterrâneo, serão 3,9 quilômetros de extensão. "Em junho de 2012, teremos pronta a linha que ligará a estação Carlito Benevides à Parangaba", disse Rômulo Fortes. No fim do mesmo ano, já deverá ir até a estação Xico da Silva. Em 2013, a linha sul do Metrô de Fortaleza

já deverá estar em funcionamento. Serão, no total, R$ 1,7 bilhão em investimentos.

Após a apresentação, o Governador e as demais autoridades seguiram para a estação Virgílio Távora, no Novo Maracanaú. "O quê temos no Metrô é o que existe de mais moderno no mundo", disse Cid Gomes ao apresentar os veículos leves sobre trilhos (VLTs). Na estação, os presentes puderam conhecer as instalações dos trens e fazer o trajeto até a estação Rachel de Queiroz, no Mondubim.

Dois trens já chegaram ao Ceará. Outros seis devem chegar a Fortaleza até fevereiro do ano que vem. Os trens fazem parte de um total de 20 que formarão dez composições de 80 metros, cada. Estão sendo executadas 18 novas estações: Carlito Benevides (antiga Vila das Flores); Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Rachel de Queiroz (antiga Pajuçara); Alto Alegre; Aracapé; Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro; Vila Pery; Parangaba; Couto Fernandes, Porangabussu; Benfica; São Benedito; José de Alencar (antiga Lagoinha); Central –   Xico da Silva (antiga João Felipe).

O Governo do Estado conseguiu a inclusão de mais duas estações no cronograma de obras: Juscelino Kubitschek e Padre Cícero. As duas estações já estavam previstas desde a concepção original da Linha Sul, mas com o Plano de Mobilidade Urbana gerado pela Copa do Mundo da FIFA em 2014, suas implantações foram antecipadas. Com isso, a Linha Sul do Metrô de Fortaleza, que liga Pacatuba ao Centro de Fortaleza, terá ao todo 20 estações.

A implantação do Metrô de Fortaleza é considerada a maior obra estruturante da Capital. A expectativa é que o metrô solucione um dos grandes problemas da cidade, que é o ordenamento de seu trânsito. A necessidade de se aumentar a oferta de transporte público de qualidade em substituição aos carros de passeio tem sido um dos objetivos de governos para desafogar as vias e melhorar a   mobilidade urbana.

Estiveram na visita o presidente da Assembleia, Roberto Claudio; os secretários da Infraestrututra Adail Fontenele; das Cidades Camilo Santana; Especial da Copa Ferruccio Feitosa; o senador Inácio Arruda; o líder do Governo da Assembleia; a deputada federal Gorete Pereira; os deputados estaduais Hermínio Rezende, Tomaz Holanda, Sérgio Aguiar, Lula Morais, Moésio Loiola, Ronaldo Martins, Professor Teodoro, Tim Gomes, Cirilo Pimenta, Paulo Facó, Fernando Pessoa, Ferreira Aragão, Vanderlei Pedrosa, Zezinho Albuquerque, Edísio Pacheco, Roberto Mesquita e Inês Arruda.     

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Governador e deputados visitam obras do Metrô de Fortaleza

16/12/2011 - Governo do Estado do Ceará


O trem que será utilizado pelo Governador e pelos deputados é italiano da empresa AnsaldoBreda e já passou por testes técnicos no primeiro semestre de 2011.

O governador Cid Gomes, o presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), Rômulo Fortes, e o secretário Adail Fontenele (Seinfra) apresentam neste sábado (17), às 9 horas, as obras de implantação da Linha Sul do metrô de Fortaleza a um grupo de deputados. Além de visitar estações do metrô, os parlamentares farão de trem o percurso entre as estações Virgílio Távora e Rachel de Queiroz (Rua 20 - Novo Maracanaú e Av. Central, s/n, Acaracuzinho - respectivamente).

A visita será iniciada na estação São Benedito, no Centro de Fortaleza (Av. Tristão Gonçalves, entre as ruas Meton de Alencar e Clarindo de Queiroz). O grupo conhecerá a estação subterrânea que já está em fase de acabamento. No local, haverá uma apresentação do balanço das obras. Depois, acontecerá o deslocamento até a estação Virgílio Távora, no Novo Maracanaú. De lá, Cid Gomes e deputados embarcarão no metrô e percorrerão 2,8 quilômetros até a estação Rachel de Queiroz, no mesmo município. Esses dois trechos são de superfície. O trem que será utilizado pelo Governador e pelos deputados é italiano da empresa AnsaldoBreda e já passou por testes técnicos no primeiro semestre de 2011.

Andamento das obras

A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) já concluiu 95% das obras civis da linha Sul, que ligará o Centro de Fortaleza à Pacatuba. São 24,1 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,9 km subterrâneo e 2,2 km em elevado.

A obra está recebendo um investimento total de R$ 1,705 bilhão. A previsão é que as obras civis sejam finalizadas até o fim deste ano do contrato original. Em 2012, devem ter início os testes com passageiros. Em 2013, serão feitos os ajustes finais. A expectativa é transportar 350 mil passageiros por dia, com a integração plena com os terminais de ônibus.

Dois trens já chegaram ao Ceará. Outros seis devem chegar a Fortaleza até fevereiro do ano que vem. Os trens fazem parte de um total de 20 que formarão dez composições de 80 metros, cada. Estão sendo executadas 18 novas estações: Carlito Benevides (antiga Vila das Flores); Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Rachel de Queiroz (antiga Pajuçara); Alto Alegre; Aracapé; Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro; Vila Pery; Parangaba; Couto Fernandes, Porangabussu; Benfica; São Benedito; José de Alencar (antiga Lagoinha); Central –   Xico da Silva (antiga João Felipe).

O Governo do Estado conseguiu a inclusão de mais duas estações no cronograma de obras: Juscelino Kubitschek e Padre Cícero. As duas estações já estavam previstas desde a concepção original da Linha Sul, mas com o Plano de Mobilidade Urbana gerado pela Copa do Mundo da Fifa em 2014, suas implantações foram antecipadas. Com isso, a Linha Sul do Metrô de Fortaleza, que liga Pacatuba ao Centro de Fortaleza, terá ao todo 20 estações.

A implantação do metrô de Fortaleza é considerada a maior obra estruturante da capital. A expectativa é que o metrô solucione um dos grandes problemas da cidade, que é o ordenamento de seu trânsito. A necessidade de se aumentar a oferta de transporte público de qualidade em substituição aos carros de passeio tem sido um dos objetivos de governos para desafogar as vias e melhorar a   mobilidade urbana.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Oposição critica postura do governador Cid Gomes sobre o Metrofor

09/12/2011 - Diário do Nordeste

Embora tenham elogiado informações sobre obras, deputados denunciaram excessos por parte do governador


A visita do governador Cid Gomes (PSB) à Assembleia na última quarta-feira motivou algumas críticas dos parlamentares de oposição, durante a sessão ordinária de ontem. Embora tenham elogiado a ida do governador para informar sobre as obras do Metrofor, alguns deputados fizeram reclamações sobre a abordagem de temas polêmicos por Cid, quando a Casa já havia negado o debate oficial.

Durante a visita, o governador Cid prestou esclarecimentos sobre denúncias relacionadas aos empréstimos consignados e irregularidades em convênios para a construção de kits sanitários. Os temas já tinham sido objeto de requerimentos da oposição, que foram rejeitados pela base aliada.

"Quando o governador aqui se postou, foi no sentido de defender o seu Governo e também a terceiros", disse o deputado Heitor Férrer (PDT). Ele considerou que Cid "lamentavelmente" enveredou por um caminho que não deveria, ao insistir em um debate que deveria ter sido pautado pela Assembleia.

O pedetista defendeu que a visita de Cid deve ser encarada como algo natural, mas disse não acreditar que tenha sido decidida da noite para o dia, conforme alegou o governador. "Até porque ele compareceu com vários secretários e uma grande equipe. Ele trouxe o Governo pra dentro da Assembleia", argumentou.

O deputado Wagner Souza (PR), por sua vez, reclamou que alguns deputados da oposição não tenham tido a oportunidade de questionar o governador por conta do tempo regimental, ficando a impressão de que os oposicionistas não tiveram coragem de debater com Cid.

"Eu iria tratar de temas que discuto diariamente. Iria parabenizá-lo pela iniciativa das câmeras de segurança e questioná-lo sobre as providências para evitar greve das polícias no Ceará", declarou Wagner Souza, lamentando que o debate sobre segurança pública não tenha sido estendido.

O deputado Heitor Férrer disse que o resultado da visita do governador foi a impressão de que Cid teria inibido a oposição. "Alguns não se manifestaram porque regimentalmente o tempo acabou, e as inscrições foram suspensas", explicou.

Argumentando que a presença do governador na Casa também fora antirregimental, Férrer defendeu que o justo teria sido permitir o pronunciamento dos parlamentares além do tempo. "A participação também deveria ter ido além do regimento, ou então que se consultasse o plenário. Até porque o governador não limitou o tempo dele".

Blindagem

O tucano Fernando Hugo elogiou a presença de Cid para falar das obras do Estado, mas criticou que o governador tenha feito um discurso emocionado para responder a oposição, avaliando que Cid "passou por cima dos líderes". "Achei até esquisito porque há uma blindagem", disse o parlamentar, acrescentando que o governador não foi apresentar as obras, mas fazer uma defesa pública.

O líder do Governo, deputado Antônio Carlos (PT), afirmou que esta não foi a primeira vez que o governador Cid foi à Assembleia e que ele tem a prerrogativa de fazer isso quando quiser. O deputado classificou o episódio como "prestígio" aos deputados e disse não concordar que os oposicionistas não puderam se pronunciar. "Estão procurando chifre em cabeça de cavalo", declarou.
 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Governador expõe Plano de Mobilidade Urbana

08/12/2011 - Governo do Ceará

O Governador explicou detalhes da conclusão das obras Linha Sul do Metrô que deverá estar concluída no final de 2012.

O governador Cid Gomes apresentou nesta quarta-feira (07), na Assembleia Legislativa do Ceará (AL), o Plano de Mobilidade Urbana do Governo do Estado. O Projeto compreende a conclusão da Linha Sul do Metrô de Fortaleza, adequação e modernização da Linha Oeste, e a implantação da Linha Leste e do Ramal Parangaba-Mucuripe, esse último obra que está dentro do Projeto de obras estruturantes de preparação de Fortaleza para a Copa do Mundo de 2014.

Sobre o Plano de Mobilidade Urbana, o Governador explicou detalhes da conclusão das obras  Linha Sul do Metrô, que deverá estar concluída no final de 2012. A Linha Sul do Metrô de Fortaleza vai ligar Pacatuba ao Centro de Fortaleza ao longo de 24 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,8 km subterrâneo e 2,2 km em elevado.  No próximo sábado (10), o Governador e deputados percorrerão parte do percurso da Linha Sul.

O Ramal Parangaba-Mucuripe vai ser operado com veículos leves sobre trilhos (VLT) e fará a conexão ferroviária de 12,7 quilômetros entre a Estação Parangaba e o Porto do Mucuripe. Serão 11,3 km em Superfície e 1,4 km em elevado. O Ramal Parangaba Mucuripe passará por 22 bairros da cidade e beneficiará 90 mil passageiros/dia. “Só em engenharia está previsto um investimento de R$ 205 milhões. Esse Projeto já está em fase de licitação e os trens já foram adquiridos”, explicou Cid Gomes. Segundo ele, a implantação do Ramal prevê ainda uma segunda etapa, que é a eletrificação da Linha. Sobre as desapropriações para sua implantação, Cid Gomes destacou que cerca de 2.900 famílias, das 3.700 que residem na área, serão indenizadas e realocados pelo Governo do Estado. “Cerca de 90 mil pessoas passarão diariamente pelas nove estações do Ramal”, ressaltou o Governador.

Já a Linha Leste vai atender à região da Zona Leste, ligando o Centro de Fortaleza ao Bairro Edson Queiroz, passando por diversos centros comerciais e financeiros. A Linha deve ter 12 estações e a extensão de 12,4 quilômetros, todos em subterrâneo. Segundo o Governador, cerca de 400 mil pessoas, por dia, deverão fazer esse trajeto (o traçado da Linha deve seguir da Estação Central Xico da Silva até o bairro das Seis Bocas). A nova linha também vai se integrar com as Linhas Sul e Oeste do Metrô e a toda rede de transporte público de passageiros da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). O valor previsto para o empreendimento é de R$ 3 bilhões. “Nessa Linha o Governo do Estado prevê desapropriar imóveis privados para que sejam construídas estações subterrâneas. E construções verticais, como salas comerciais, também serão construídas para que possam ser exploradas e isso dê um retorno para o patrimônio do Metrô. Isso vai passar por um rigoroso processo jurídico e é uma uma medida de grande economia. A minha intenção será sempre de economizar para o poder público”, ressaltou Cid Gomes.

A Linha Oeste, que liga Caucaia a Fortaleza, passou por obras de melhorias da via permanente (recuperação de 17 quilômetros de via e duplicação de 2,5 quilômetros), reforma das 10 estações, sinalização das passagens de nível, recuperação de quatro locomotivas e de 31 carros de passageiros e ainda aquisição de seis veículos leves sobre trilhos (VLTs), entregues a população em junho deste ano. Cerca de R$ 124 milhões foram investidos nessas ações. Atualmente, uma média de 13 mil passageiros/dia é transportada em 46 viagens diárias.

O Plano de Mobilidade Urbana foi apresentando aos deputados presentes, que ressaltaram a iniciativa do Governador em ir ao Plenário da Assembleia não só expor o Projeto como tirar dúvidas e responder questionamentos dos deputados. Segundo Cid Governador, a iniciativa partiu de uma conversa com o Presidente da Assembleia, deputado Roberto Cláudio. Após a apresentação, o Governador tirou dúvidas sobre obras e ações do Governo nas áreas do Turismo, Segurança, Saúde e obras de Saneamento de Água e Esgoto.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Metrô de Fortaleza: Linha Leste no trilho certo

28/11/2011 - O Povo

A Linha Leste irá favorecer, diretamente, 400 mil pessoas. Todo o sistema atenderá a 1 milhão de usuários.

Por Inácio Arruda - Senador (PCdoB)

Com a participação do Governo Federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, foram garantidos recursos necessários na ordem R$ 3,34 bilhões para a construção da Linha Leste do Metrofor. Trata-se da maior obra de metrô posta em execução no Brasil nos próximos três anos. É uma grande vitória de povo.

A Linha Leste ligará o Centro da cidade ao Fórum Clóvis Beviláqua, no bairro Edson Queiroz. Serão 12 estações em 12,4 quilômetros de extensão, todos subterrâneos, passando pela Praça da Sé, avenida Santos Dumont, Papicu, Hospital Geral de Fortaleza e Cidade 2000. A nova linha será integrada às linhas Sul e Oeste, à rede de transporte público de passageiros da Região Metropolitana e ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Parangaba-Mucuripe.

Na região Leste estão presentes atividades de comércio, serviços, lazer e turismo. Quase a metade da mão de obra do setor terciário da capital será beneficiada por um transporte moderno, eficaz e rápido. A Linha Leste irá favorecer, diretamente, 400 mil pessoas. Todo o sistema atenderá a 1 milhão de usuários.

A política de mobilidade urbana, orientada pelo Estatuto da Cidade, é essencial para garantir o acesso da população aos serviços e o desenvolvimento sustentável. O transporte público é fundamental para evitar o caos urbano. Segundo o Detran, em junho, já transitavam em Fortaleza mais de 772 mil veículos, e prevê-se quase 1 milhão e 100 mil circulando até 2014, ano da Copa.

Morosidade nos deslocamentos, engarrafamentos, acidentes, disputas por espaços nas vias e por vagas para estacionar, poluição atmosférica e sonora, pessoas estressadas e irritadas, altíssimos custos financeiros e sociais... O transporte público eficiente e acessível à população é o antídoto certo para esses males que a aglomeração e crescimento desordenado das cidades ocasionam. É o caminho que devemos trilhar, com planejamento e gestão adequadas para colocar Fortaleza a altura dos desafios das grandes metrópoles.
 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Governador conhece sistema de escavação para nova linha do Metrô de Fortaleza

24/11/2011 - Governo do Estado CE

Durante a visita, o Governador e comitiva se reuniram com os responsáveis pelas obras do Metrô de Praga e puderam conhecer detalhes sobre o funcionamento do equipamento shild.

O Governador Cid Gomes visitou nesta quinta-feira (24) o Metrô de Praga, na República Tcheca. O Metrô de Praga está utilizando equipamento “shild" (uma espécie de “tatuzão” que escava subterraneamente o trajeto do metrô preservando a superfície). Esse mesmo sistema deverá ser empregado nas obras da nova Linha Leste do Metrô de Fortaleza, que está em fase de projeto.

A Linha Leste vai ligar a Estação Central Xico da Silva, no Centro de Fortaleza, ao Fórum Clóvis Beviláqua, no bairro Água Fria. A Linha deve ter 12 estações e a extensão de 12,4 quilômetros, todos em subterrâneo. A nova linha deverá integrar-se com as Linhas Sul e Oeste do Metrô e a toda rede de transporte público de passageiros da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). O valor previsto para o empreendimento é de R$ 3 bilhões.

Durante a visita, o Governador e comitiva se reuniram com os responsáveis pelas obras do Metrô de Praga e puderam conhecer detalhes sobre o funcionamento do equipamento “shild". O Governador viajou no último sábado (19) acompanhado do secretário-chefe da Casa Civil, Arialdo Pinho; do secretário da Infraestrutura, Adail Fontenele; do secretário especial da Copa 2014, Ferruccio Feitosa; e do superintendente do Departamento de Engenharia e Arquitetura, Quintino Vieira.

Nesta sexta-feira (25) Cid Gomes e comitiva estarão na Alemanha, em visita a Federação Alemanha de Futebol e estádios de futebol daquele país, para conhecer a cobertura de arenas.

Viagem

Na última segunda-feira (21) o governador Cid Gomes e o secretário especial da Copa 2014, Ferruccio Feitosa, estiveram em Lisboa, onde se reuniram com o presidente em Exercício da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Amandio de Carvalho. Após a visita à Federação, o Governador, Secretário e o prefeito de Caucaia, Washington Goes, conheceram o Estádio de Leiria, que em 2003 foi ampliado e remodelado para receber os jogos do UEFA Euro 2004 ™. Ainda em Portugal, o Governador visitou a maior empresa de fabricação de gruas (guindastes), Soima. A empresa foi apresentada ao chefe do executivo estadual pelo presidente da Empresa, Manuel Morais.

Na terça-feira (22) Cid Gomes e o secretário especial da Copa 2014, Ferruccio Feitosa seguiram para Madrid, onde estiveram na Federação Espanhola de Futebol (FEF). O secretário-chefe da Casa Civil, Arialdo Pinho, também participou do encontro. Nos dois encontros com as Federações de Futebol, Cid Gomes convidou tanto a Seleção Portuguesa como a Espanhola para fazerem no Ceará o período de adaptação para os jogos da Copa de 2014, caso seja sejam classificadas.

Já na quarta-feira (23), o Governador e comitiva visitaram o estaleiro Aresa Boats, em Barcelona, na Espanha. A empresa se instalará no litoral cearense, em Paracuru, e terá o nome de “Happy Peixe”. O estaleiro constrói barcos e iates de passeio em fibra de vidro e realiza vendas para vários países. Ainda em Barcelona, o Governador, acompanhado do presidente da Cagece, Gotardo Gurgel, visitou a empresa Veolia Water Solutions & Technologies (VWS). Com mais de 100 anos de existência, a VWS que é especialista em tratamento de água e tem atuação em mais de 50 países.

domingo, 20 de novembro de 2011

Investimentos nas obras do Metrofor ultrapassam R$ 1,7 bilhão

18/11/2011 - Globo.com

As obras civis do Metrô de Fortaleza (Metrofor), iniciadas há mais de 10 anos e com sucessivos atrasos, consumiram até o momento mais de R$ 1,7 bilhão

O recurso é proveniente dos cofres federal e estadual. A intervenção, aberta no fim dos anos 1990, tem previsão de término para o fim deste ano, segundo a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos.

O investimento total para a construção do Metrofor, hoje em R$ 1,705 bilhão, já ultrapassa o triplo do valor orçado para as obras de reforma e ampliação do estádio Castelão - avaliadas em mais de R$ 500 milhões. A atual obra inclui somente a chamada Linha Sul, entre Pacatuba e o Centro de Fortaleza. São 24,1 quilômetros de extensão. O Governo do Estado, por sua vez, está licitando as obras do ramal Parangaba/Mucuripe.

O Metrofor anunciou à imprensa novas informações sobre a obra nesta quinta-feira (17), mas não estimou os custos finais da obra.

Ajustes finais somente em 2013
 
De acordo com o Metrofor, o primeiros testes com os equipamentos serão feitos somente no próximo ano. Até o fim de 2012 devem ter início os testes com passageiros e a operação comercial. Somente em 2013 serão feitos os ajustes finais.
 
A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos diz já ter concluído 95% das obras civis da Linha Sul. Além de 24,1 km de extensão em via dupla, há 18 km em superfície, 3,9 km  em subterrâneo e 2,2 km em elevado.

Trens estão em testes
 
Os dois primeiros trens italianos que vão operar na Linha Sul já estão no Ceará. Os equipamentos foram testados no primeiro semestre deste ano, com interrupção em agosto para que fossem feitas correções detectadas na primeira fase de testes.

sábado, 19 de novembro de 2011

Cid Gomes viaja em busca de novas parcerias e equipamentos

18/11/2011 - O Povo

O governador vai à Europa ver o funcionamento de um equipamento para a Linha Leste do Metrofor. Pretende também ir a outros países em busca de parcerias

O primeiro trecho do Metrô de Fortaleza (Metrofor) ainda nem está pronto e já corre o curso da sua ampliação. Prova disso é a visita do governador Cid Gomes a República Tcheca, para conhecer a máquina escavadeira schilt – conhecida como “tatuzão” -, que será utilizada na Linha Leste do transporte urbano.

O equipamento já foi visto em ação pelo presidente do Metrofor, Rômulo Fortes, em visita técnica à fábrica na Europa. Segundo Fortes, a máquina perfura o túnel e, ao mesmo tempo, reveste de concreto as paredes. Faz a perfuração com diâmetro de cerca de sete metros, disse.

O “tatuzão”, no valor de 26 milhões de euros, pode trabalhar 24 horas por dia e perfurar 500 metros por mês, conforme informações da assessoria de imprensa do Metrofor.

A Linha Leste tem previsão de investimento da ordem de R$ 3,3 bilhões e irá ligar o Centro ao Fórum Clóvis Beviláqua. Diferentemente da linha Sul, será totalmente subterrânea. Pelo projeto, a Linha Leste ficará 30 metros abaixo das ruas.

As obras civis da Linha Sul estão 95% concluídas. O trecho ligará o Centro a Pacatuba. São 24,1 quilômetros de extensão em via dupla, com 18 quilômetros de superfície, 3,9 quilômetros de subterrâneo e 2,2 quilômetros em elevado. A obra consome, até agora, R$ 1,705 bilhão. A previsão é que as obras civis sejam finalizadas até o fim deste ano. Até o fim de 2012, devem ter início os testes com passageiros e a operação comercial. Em 2013, serão feitos os ajustes finais.

Cid parte à Europa hoje e, além de assuntos do metrô, vai visitar países participantes da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, para apresentar os serviços de hospedaria e atrativos turísticos do Ceará. O secretário da Infraestrutura, Adail Fontenele, acompanha o líder do executivo estadual.

Garantir recursos
Para tentar garantir recursos de algumas obras, Cid Gomes esteve ontem em Brasília para uma audiência com a presidente Dilma Rousseff. O encontro, no entanto, não aconteceu, porque a agenda da presidente está direcionada para tratar assuntos ligados ao Ministério dos Transportes, que responde a denúncias.

O governador, então, teve um encontro com a ministra chefe da Casa Civil, Gleise Hoffmann, a quem apresentou os projetos estruturantes do Estado, como a Transposição das Águas do Rio São Francisco, Cinturão das Águas, Refinaria Premium II e Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP).

O quê
ENTENDA A NOTÍCIA

Houve um complicado e burocrático processo de retomada do Metrofor. Agora, as condições políticas e econômicas são favoráveis para que os fortalezenses possam ver o trânsito pela cidade ficar menos caótico.

http://www.opovo.com.br/app/opovo/ec...pamentos.shtml

Novas licitações do Metrofor

18/11/2011 - Diário do Nordeste

Quando janeiro chegar, o Metrofor publicará editais de licitação para a escolha das empresas que fornecerão os sistemas de controle central do Metrô de Fortaleza, cuja Linha Sul só estará totalmente pronta e em operação em dezembro de 2012 – se o inverno não tiver chuvas torrenciais.

Ainda faltam ser construídas duas estações, incluindo a da José de Alencar e Chico da Silva, nas proximidades do Cemitério São João Batista.

Faz 12 anos que o Governo do Estado constrói o Metrofor.

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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Metrofor promete conclusão de metrô até fim de 2011

17/11/2011 - G1

Após mais de dez anos, as obras do metrô de Fortaleza devem ser concluídas até o final deste ano, segundo a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor). A previsão é de que até o fim de 2012, sejam iniciados os testes com passageiros. No entanto, o início das operações só está programado para 2013. A obra já recebeu um investimento total de R$ 1,705 bilhão.

A linha sul ligará o Centro de Fortaleza aos municípios de Pacatuba e Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). O metrô terá 24,1 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,9 km subterrâneo e 2,2 km em elevado.

O metrô de Fortaleza terá 20 estações de passageiros: Carlito Benevides (antiga Vila das Flores); Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Rachel de Queiroz (antiga Pajuçara); Alto Alegre; Aracapé; Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro; Vila Pery; Parangaba; Couto Fernandes, Porangabussu; Benfica; São Benedito; José de Alencar (antiga Lagoinha); Central – Xico da Silva (antiga João Felipe); Juscelino Kubitschek e Padre Cícero. Ao todo, serão 20 trens que formarão dez composições de 80 metros, cada.

A implantação do metrô de Fortaleza é considerada a maior obra estruturante de Fortaleza pelo Governo do Estado. A obra está inclusa no Plano de Mobilidade Urbana da Copa do Mundo da Fifa de 2014, com a expectativa de que o metrô atenuar problemas de ordenamento do trânsito.

Linha Sul do metrô de Fortaleza deve ser inaugurada em 2012

18/11/2011 - Jangadeiro Online

As obras da base da infraestrutura serão encerradas ainda este ano, mas ainda serão realizados trabalhos de acabamento nas estações. Obedecendo ao cronograma proposto, o metrô passará por testes até meados de 2012

A linha Sul do metrô de Fortaleza está com 95% das obras concluídas, segundo a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor). O trecho, que fará a ligação entre Pacatuba e o Centro da Capital, contará com 20 estações, mas apenas 18 estarão funcionando na inauguração.

Em contato com o Jangadeiro Online, o assessor da presidência do Metrofor, Fernando Mota, afirmou que as estações Juscelino Kubitschek e Padre Cícero, incluídas pelo Governo do Estado no projeto para obras da Copa do Mundo de 2014, não ficarão prontas até a inauguração da linha Sul, prevista para o ano que vem.

“O projeto não será comprometido pela construção das estações, que devem ficar prontas no final de 2012”, afirmou o assessor.

13 anos de obras

O projeto do metrô de Fortaleza foi elaborado em 1987, mas as obras da linha Sul só tiveram início em 1999. Com gastos superiores a R$ 1,7 bilhão, o maior projeto de transporte público do Estado deve ser inaugurado 13 anos depois do início de sua construção.

Passageiros serão transportados na fase de testes

Os trens que vão operar na linha Sul, desenvolvidos na Itália, já foram testados. Eles passam por correções após algumas falhas detectadas na fase de experimentação.

Segundo Fernando Mota, as obras da base da infraestrutura serão encerradas ainda este ano, mas ainda serão realizados trabalhos de acabamento nas estações. Obedecendo ao cronograma proposto, o metrô passará por testes até meados de 2012. O assessor garantiu que serão abertos horários especiais para passageiros já neste período.

18 linhas na primeira fase

Ao todo, 20 trens farão parte da frota de transportes do metrô de Fortaleza, que formarão dez composições de 80 metros cada. Segundo o Metrofor, 18 novas estações passam por obras de acabamento, são elas: Carlito Benevides (antiga Vila das Flores); Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Rachel de Queiroz (antiga Pajuçara); Alto Alegre; Aracapé; Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro; Vila Pery; Parangaba; Couto Fernandes, Porangabussu; Benfica; São Benedito; José de Alencar (antiga Lagoinha); Central – Xico da Silva (antiga João Felipe).

População ansiosa

Marilena Ramos, que mora nas proximidades de uma estação São Benedito, na avenida do Imperador, garantiu que o andamento das obras é bom e que os funcionários já realizam a etapa final dos trabalhos.

De acordo com o assessor da presidência do Metrofor, a obra não enfrenta nenhum problema e são poucas as reclamações da população. “Todos estão ansiosos pela inauguração”, garantiu.
 

sábado, 12 de novembro de 2011

Metrofor: 13 anos para entrar nos trilhos

12/11/2011 - O Povo

O metrô de Fortaleza está previsto para entrar em operação em 2012, treze anos após o início da sua construção em 1999

Quem nasceu em janeiro de 1999 tem a mesma idade do início das obras do Metrô de Fortaleza, 12 anos e 10 meses. Os trens devem rodar, em fase experimental, em junho de 2012, para operar comercialmente, no final do mesmo ano, ou seja, mais de 13 anos após o seu início. Erros de projeto e de planejamento provocaram os atrasos, com diversos aditivos de contrato, mudança de consórcio, paralisação dos trabalhos e quase redução do projeto original para acelerar sua conclusão. Felizmente, tudo parece estar resolvido. O secretário da Infraestrutura do Estado, Adail Fontenele, comenta sobre os principais problemas da obra com investimento total de cerca de R$ 1,7 bilhão.

“Era preciso que a equação financeira fosse firme e que não ficasse a mercê de humores futuros, de quem iria dar dinheiro, que era do Governo Federal. Isso acabou trazendo dificuldade de repasse”. Para Fontenele, houve falha no planejamento orçamentário.

Outras situações não previstas no projeto ocorreram, o que também ajudou no atraso das obras, como a destruição da antiga Estação da Parangaba e do Lord Hotel, no Centro da Capital. Ambos geraram entraves com a população e com a Prefeitura Municipal. “Tudo o que foi preciso para essas obras serem realizada do jeito que foi planejada nós conseguimos fazer”, diz Fontenele. O secretário conclui que o Metrofor serve de exemplo de como não se deve fazer uma obra.

O presidente da empresa estadual Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), Rômulo Fortes, detalha que as principais falhas foram as mais comuns em várias obras. “Deveria ter iniciado com o projeto executivo, mas a lei permite que seja feito com o projeto básico. Isso é um erro. A lei não mudou, mas eu, como engenheiro, entendo que o certo era a gente ter uma legislação que obrigasse ter o projeto executivo”, cobra.

Fortes concorda que os recursos não ficaram garantidos desde o início. “No Brasil, as coisas eram feitas no orçamento palavrado. Sem recurso, a obra se arrasta. Se é um ritmo que não estava previsto, começa ficar mais caro, começam a demorar mais a fazer determinado tipo operação”, explica. O presidente diz que as obras ficaram paradas quatro ano, o que gerou um custo de cerca de US$ 6 milhões por ano.

Mudanças

Fortaleza não parou juntamente com o metrô e cresceu, obrigando mudanças no projeto. No início, estavam previstos circular 10 trens. Hoje, a necessidade é de 20, para transportar cerca de 350 mil passageiros por dia. “Já, já, vamos precisar de mais trens. A demanda vai se consolidando e a gente vai adquirindo mais trens. Está previsto mais cinco trens”, informou. Fortes assumiu o Metrofor em 2007, no auge dos problemas financeiros, mas acompanha as obras desde o início. “A gente espera que isso não se repita. Um erro grave cometido por uma questão de planejamento macro”, complementou o engenheiro. (Andreh Jonathas)
 
Saiba mais:

Linha Leste.

Está sendo trabalhado edital da Linha Leste do Metrofor, que vai partir do Centro de Fortaleza até o Fórum Clóvis Beviláqua. Segundo o secretário da Infraestrutura do Estado, Adail Fontenele, a licitação será realizada em 2012, já com o projeto executivo em mãos. “Embora seja uma obra debaixo do chão, estamos tento todos os cuidados para que não ocorram esses problemas. Vai custar cerca de R$ 3,3 bilhões, quase o dobro da Linha Sul”, informou.

Entenda o Metrofor

O Consórcio do Trem Metropolitano de Fortaleza foi criado em 25 de setembro de 1987, através da assinatura do Contrato de Constituição do Consórcio, pela RFFSA, Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU) e Governo do Estado do Ceará, com interveniência da União, através do Ministério dos Transportes.

O Contrato sofreu três aditivos de tempo: o primeiro, assinado em 1º de abril de 1993, teve seu prazo prorrogado por um ano; o segundo, assinado em 29 de março de 1994, também foi prorrogado por mais um ano e o terceiro, em 4 de abril de 1995, prorrogou-se por dois anos, com término previsto para 4 de abril de 1997.

A modernização dos serviços proposta deverá reduzir a poluição ambiental; reduzir o congestionamento das vias urbanas; reduzir acidentes de trânsito; diminuir efetiva nos tempos de viagens; reduzir os tempos de espera para os usuários, além de reduzir o custo operacional dos ônibus, pela racionalização prevista na concepção de integração dos sistemas.

As obras foram iniciadas em janeiro de 1999.

A quantidade de trabalhadores varia muito de acordo com cada fase da obra. Em 2001, esse número chegou a 2 mil pessoas simultaneamente.

O metrô entra em operação transportando cerca de 350 mil passageiros por dia. Isso será possível com a integração de todos os modais. Em 2014, durante a Copa , a expectativa é que sejam transportadas 600 mil pessoas por dia.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Dilma garante R$ 854 milhões para metrô de Fortaleza

19/10/2011 - Valor

A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira, 18, que serão destinados R$ 854 milhões do PAC Mobilidade Urbana para o metrô de Fortaleza. Deste total, R$ 604 milhões são do orçamento federal e R$ 142,5 milhões são financiamento para o governo estadual. A afirmação foi feita em sua coluna Conversa com a Presidenta, publicada em diversos jornais.

Os recursos vão permitir a modernização do sistema de trens metropolitanos da Linha Oeste e a implantação, no próximo ano, da Linha Sul, na capital cearense. Ontem, no programa de rádio "Café com a Presidenta", Dilma já havia anunciado R$ 30 bilhões do PAC Mobilidade Urbana para obras de ampliação de metrôs, corredores de ônibus e veículos leves sobre trilhos (VLTS).

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Ceará planeja investir R$ 17 bi de 2012 a 2015

01/10/2011 - Diário do Nordeste

O Governo do Estado projeta investir, nos próximos quatro anos, quase o dobro do que programou de investimentos para o período de 2008 a 2011. Ontem, o secretário de Planejamento e Gestão, Eduardo Diogo, apresentou o Plano Plurianual Participativo e Regionalizado (PPA 2012/2015), apontando um aporte de R$ 17 bilhões entre os anos de 2012 e 2015 para este fim, isto é, 93% a mais frente aos R$ 8,8 bilhões do plano anterior. O documento já se encontra na Assembleia Legislativa para apreciação.

Recursos orçamentários

A cifra destinada a investimentos representa 20,7% do total de recursos orçamentários previstos para serem aplicados no período de 2012 a 2015, que deverá ser de R$ 84,6 bilhões. Entre os principais projetos, há um forte destaque para as áreas de Saúde, Infraestrutura e Logística e Turismo e Copa do Mundo. Na Saúde, está planejada a implantação dos hospitais regionais Metropolitano, em Fortaleza; do Sertão Central, em Quixeramobim; e da Zona Norte, em Sobral; além de policlínicas e dos Centros de Especialidades Odontológicas.

Arco Rodoviário

Em Infraestrutura e Logística, o governo prevê executar o Arco Rodoviário Metropolitano, a conclusão da linha Sul do Metrofor (estações adicionais de Porangabussu e Montese) e as implantações da Linha Leste e do VLT Mucuripe-Parangaba. No Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), projeta-se a construção do Terminal Intermodal de Cargas e de mais uma correia transportadora.

Obras da Copa

Em Turismo e Copa, destacam-se as obras de conclusão da modernização do Estádio Castelão, a implantação do Aeroporto de Jericoacoara, do Acquario do Ceará, do Centro de Eventos e do Aeroporto de Aracati.

Destes projetos, três se incluem na matriz de compromissos para o Mundial assumida pelo Governo: as obras do Castelão, do VLT e das estações adicionais da Linha Sul do Metrofor, que somam recursos de R$ 819 milhões. O secretário Eduardo Diogo destaca que, enquanto o PPA da União apresentou um incremento de 38% no total de recursos envolvidos, o PPA do Ceará prevê uma ampliação de 83% nos recursos.

"Isso vai ao encontro da proposta do governo de ter cada vez mais uma porção maior da fatia do bolo brasileiro", reforça o secretário. O Ceará encerrou o ano de 2010 com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 74,9 bilhões, o que representa 2% da economia brasileira.

O total de R$ 84,6 bilhões a serem aplicados é rateado entre os poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, incluindo os tribunais de contas e o Ministério Público. Levando em consideração somente os recursos orçamentários, o valor programado é de R$ 82,1 bilhões. Destaca-se que a Educação Básica, saúde, Infraestrutura e Logística e Segurança Pública responderão por 42% do total de aplicações, somando R$ 34,2 bilhões.

Metrofor: edital da linha leste neste mês

01/10/2011 - Diário do Nordeste

Será lançado até o fim deste mês de outubro o edital da licitação que escolherá a empresa que se juntará ao Estado na execução da linha leste do Metrô de Fortaleza. A obra, orçada em R$ 3,2 bilhões, está incluída como um dos principais projetos do Plano Plurianual 2012-2015, apresentado ontem.

De acordo com o secretário de Planejamento e Gestão, Eduardo Diogo, será lançada uma PMI (Proposta de Manifestação de Interesse), processo utilizado para a formação de uma Parceria Público-Privada (PPP). "A gente lança o edital e quem tiver interesse no projeto traz suas propostas, seus cenários, e vamos analisar, identificar aquele que consideramos que seja o que vai mais ao encontro do interesse estratégico do mercado, e o governador bate o martelo", explica Diogo. Segundo ele, "há um nível de probabilidade enorme" de a escolha ser feita até dezembro deste ano.

Operação e manutenção

O secretário informa que a PPP envolverá não somente a implantação da linha, como também sua operação e manutenção. E mais: "ela contemplará a conclusão da linha sul, mais a operação e manutenção deste trecho e da linha oeste, além da implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) Mucuripe/Parangaba". "É uma PPP para o sistema metroviário da cidade", conclui Diogo.

A linha leste levará do Centro da cidade ao Edson Queiroz, contemplando a demanda para a região da Universidade de Fortaleza (Unifor), Centro de Eventos do Ceará e Fórum. A expectativa é de que a linha atenda a 400 mil pessoas. A informação de que o Metrofor contaria com uma PPP já havia sido dada pelo governador Cid Gomes, que informou que, dos R$ 3,2 bilhões em investimento, algo entre R$ 700 e R$ 800 milhões seriam utilizados para a aquisição de trens e equipamentos, como sistemas de comunicação, monitoramento e segurança especializada. Segundo o governador, a frequência dos trens será de apenas três minutos. O metrô de Fortaleza deverá atender a cerca de um milhão de pessoas, nas três linhas do sistema férreo.

Fonte dos recursos

Diogo explica que a maior parte dos recursos do PPA serão provenientes do Tesouro estadual, o que totalizará R$ 67 bilhões do montante (81,6% do total). Mas ele destaca que também será necessária, para a realização deste plano, a viabilização de alianças com as três esferas do governo, com agências multilaterais de financiamento do setor público, organizações sociais não governamentais e parcerias privadas. Já em relação a operações de crédito, o governo projeta empréstimo no valor de R$ 5,7 bilhões no período.

Propostas

"A gente lança o edital e quem tiver interesse no projeto traz suas propostas”, Eduardo Diogo, Secretário do Planejamento e Gestão do Estado.

sábado, 1 de outubro de 2011

Governo de Fortaleza dará primeiro passo para obras de ampliação do metrô

01/10/2011 - O Povo

No planejamento do Governo do Ceará para os próximos 4 anos está a ampliação do metrô de Fortaleza, que já neste mês receberá propostas de Parceria Público-Privada para a instalação de mais duas linhas

A implantação das ações previstas para os próximos três anos do governo Cid Gomes (PSB) e para o primeiro ano da administração seguinte começa com a previsão de começar a tirar do papel a ampliação de uma das obras de maior impacto para a Capital: o Metrô de Fortaleza, Metrofor.

Ainda neste mês, será dado o primeiro passo para a articulação do Governo do Estado com a iniciativa de empresários que têm interesse em investir no setor. Até o final deste ano, poderá ser lançado edital de licitação.

A declaração é do titular da Secretaria do Planejamento e Gestão do Ceará (Seplag), Eduardo Diogo. Ele apresentou à imprensa, ontem, na sede do órgão, o projeto de Plano Plurianual do Estado para o exercício de 2012 a 2015. A proposta do governador foi enviada ontem à Assembleia Legislativa.

Para o Metrofor, segundo ele, o objetivo é contratar única empresa que se encarregue da implantação, operação e manutenção da Linha Leste, no valor estimado em R$ 3,2 bilhões; da conclusão, operação e manutenção da Linha Sul; além da construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

A Linha Leste é prevista para ligar o Centro à avenida Washington Soares. A Linha Sul, de Vila das Flores, em Pacatuba, ao Centro. E o VLT, da Parangaba ao Mucuripe.

“A ideia é consolidar a PPP (Parceria Público-Privada) com um sistema metroviário da Cidade. A gente vai lançar o edital de PMI (Proposta de Manifestação de Interesse) nos próximos 30 dias. Quem tiver interesse, traz suas propostas, o governador bate o martelo e a gente lança o edital (de licitação)”, disse Diogo.

Ao todo, o PPA prevê a aplicação de R$ 84,6 bilhões, distribuídos entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, incluindo os Tribunais de Contas do Estado (TCE) e dos Municípios (TCM) e o Ministério Público. Cerca de R$ 17 bilhões referem-se a investimentos. Segundo Diogo, o incremento, em relação aos números dos últimos quatro anos, foi de 83%.

O quê

Entenda a notícia

O Metrofor começou a ser construído no primeiro ano do terceiro governo Tasso Jereissati, em 1999. Tinha previsão de inauguração da primeira etapa em 2002, ainda com Tasso. Até hoje, essa fase inicial não foi concluída.

sábado, 24 de setembro de 2011

Metrô de Fortaleza treinará funcionários no Metrô de São Paulo

23/09/2011 -

Na última segunda-feira, o presidente do Metrô de São Paulo, Sérgio Avelleda, integrou uma comitiva que visitou as obras da Linha Sul do Metrô de Fortaleza

No início de novembro, a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos – Metrofor vai enviar um grupo de funcionários com perfil de instrutores para treinamento no Metrô de São Paulo. A ação é uma das previstas no convênio de cooperação e integração técnica-científica e operacional entre o Metrô de Fortaleza e o Metrô de São Paulo. O acordo foi publicado no início de setembro no Diário Oficial do Estado e tem duração de 60 meses.

A parceria vai permitir ainda apoio técnico à consolidação e desenvolvimento de tecnologias voltadas à operação do Metrô de Fortaleza; transferência de materiais ou equipamentos por empréstimo ou outro ajuste; e assessoria e consultoria em diversas áreas, tais como diagnóstico e estudo de planejamento de transporte público, estudos de política e sistemas tarifários; integração dos serviços de transporte.

A diretora de Gestão Empresarial do Metrô de Fortaleza, Cissa Maia, diz que a parceria com o Metrô de São Paulo foi buscada por esse ser o sistema metroviário mais avançado do País. “Eles possuem a melhor tecnologia, um sistema rápido e de alta higiene”, elogia.

Ela acrescenta que além do convênio com o Metrô de São Paulo, o Metrofor possui também parcerias com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), também referência no ramo de transporte ferroviário, e a Superintendência de Trens Urbanos do Recife – METROREC. Na capital pernambucana, 35 funcionários do Metrô de Fortaleza já foram treinados. “O sistema do METROREC é bem semelhante ao nosso”, diz Cissa.

Segundo a diretora, todos os convênios firmados visam à capacitação de pessoal e à troca de experiências entre as empresas e o Metrô de Fortaleza. “O nosso objetivo é adquirir o conhecimento na visão metroviária e o rigor no treinamento voltado ao início da operação do Metrô de Fortaleza”, avalia Cissa Maia.

Na última segunda-feira, o presidente do Metrô de São Paulo, Sérgio Avelleda, integrou uma comitiva que visitou as obras da Linha Sul do Metrô de Fortaleza e destacou a parceria com o Metrofor. “Estamos à disposição para ajudar no que for preciso. Através do convênio, vamos enviar técnicos e engenheiros que vão ajudar no início da operação do Metrô de Fortaleza”, diz. Além de Avalleda, estiveram presentes na visita o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes; o presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Mário Bandeira, e o presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Joaquim Lopes.

A primeira linha de Metrô de Fortaleza ligará o município de Pacatuba, na Região Metropolitana, ao centro da Capital. Serão 24,1 quilômetros de extensão e ao todo 20 estações. Atualmente, mais de 90% das obras civis estão concluídas. Até o fim deste ano, elas devem ser finalizadas. No primeiro semestre de 2012, parte da Linha Sul deve entrar em testes com passageiros. A previsão é que até o fim do próximo ano, seja iniciada a operação comercial. A Linha Sul terá um investimento total de cerca de R$ 1,7 bilhão, contabilizando recursos da União e do Estado.

Fonte: Assessoria de imprensa do Metrô de Fortaleza

terça-feira, 26 de julho de 2011

É preciso acelerar o metrô de Fortaleza

26/08/2011 - Diario do Nordeste

O sistema metroviário de Fortaleza tem prazo operacional previsto para ter início nos primeiros meses de 2012.

A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) aposta na última previsão feita para circulação de seus trens, mesmo transcorrida mais de uma década de obras ainda inacabadas, de transtornos provocados no Centro e nos bairros da Capital, afetando atividades produtivas e de milhões de reais empregados em trilhos enterrados e elevados, no raio de 24 quilômetros, ligando a Praça Castro Carreiro, em Fortaleza, à Vila das Flores, em Pacatuba. Dentro dessa perspectiva otimista, ela celebrou convênio com a Companhia do Metrô de São Paulo, para a prestação de consultoria técnica, participação em licitações e treinamento do pessoal a ser empregado na operacionalização dos trens locais. O convênio, no valor de cerca de R$ 3 milhões, terá a duração de 24 meses, podendo ser renovado por igual período.

A empresa paulista é uma das primeiras surgidas na América Latina com o objetivo de instalar um sistema de trens metropolitanos, possuindo larga experiência em transferir tecnologia nessa modalidade de transporte metroviário. Até os anos 80, serviços assemelhados foram prestados ao Iraque, à Venezuela e Colômbia. Em 1987, essa atividade se estendeu ao Metrô de Brasília, já implantado, ligando o Plano Piloto a várias cidades-satélites.

Esse conhecimento técnico foi acumulado desde os anos 70, quando surgiram os primeiros canteiros de obras para a instalação do sistema de transporte metroviário. Diante do interesse de várias cidades na implantação do modelo de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), um metrô de superfície aproveitando, na maioria das vezes, o antigo leito de ferrovias desativadas, o Metropolitano paulista, depois do convênio com o Metrofor, celebrou um protocolo de intenções para assessorar a administração do metrô carioca e desenvolve gestões para assessorar o metrô de Curitiba, no Paraná.

O sistema metroviário de Fortaleza tem prazo operacional previsto para ter início nos primeiros meses de 2012. Até lá, os operadores paulistas irão transferir conhecimentos em torno da implantação do Centro de Controle Operacional, analisando e opinando sobre as especificações técnicas dos sistemas de sinalização, dotados de dispositivos capazes de evitar a proximidade de uma composição com outra.

O treinamento a ser ministrado por equipes paulistas a trabalhadores do metrô local englobará a parte operacional, a manutenção das linhas e de equipamentos, o controle das falhas, o manuseio de escadas rolantes e os detalhes gerenciais. Os paulistas têm interesse de participar de licitações para operar linhas, como é praxe no mercado externo constituído por esse tipo de transporte.

A indicação da companhia paulista partiu da Controladoria Geral da União, de modo a acelerar os recursos federais disponibilizados para essa obra. Quando foi planejado, há mais de 15 anos, a realidade dos passageiros transportáveis era uma. Decorrido tanto tempo, a situação mudou, surgindo regiões prioritárias bem distantes do traçado Fortaleza-Pacatuba. Com um modelo menos sofisticado, o VLT de Fortaleza-Caucaia chegará primeiro e menos oneroso.

Fonte: Diário do Nordeste

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Aditivo do Metrô sai e evita novo atraso à obra

08/07/11 - Diario do Nordeste

O Governo do Estado e a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) passaram em parte por uma prova decisiva para entregar comercialmente a linha sul do metrô de Fortaleza antes de 2013. No dia 27 de junho último, o Metrofor conseguiu autorização para assinar junto ao consórcio Queiroz Galvão/Camargo Corrêa o 15º aditivo do contrato da obra que inclui serviços de caráter qualitativo e faz replanilhamento de recursos para a fase final da obra. No entanto, de acordo com Rômulo Fortes, em entrevista exclusiva ao Diário do Nordeste online, uma nova licitação de equipamentos relacionados à comunicação, sinalização e outros serviços que não puderam ser contemplados no novo documento será realizada, o que não impedirá que o trem seja inaugurado comercialmente, mas sem a capacidade máxima.

"O metrô funciona e opera sem esses equipamentos. Mesmo sem essa sinalização, conseguiremos ter segurança com o licenciamento do rádio. À medida que os itens forem sendo instalados a gente aumenta o headway (intervalo entre trens). Com o aditivo, conseguiremos entregar a obra civil no fim deste ano, com a possibilidade de testes com pessoas, e o início da operação comercial no segundo semestre de 2012. Em 2013, serão apenas os ajustes finais", explica.

Sem paralisação

Caso o aditivo contratual tivesse sido finalmente aprovado pelos organismos de controle, Controladoria Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU), uma outra licitação de grande porte teria de ser realizada, o que faria com que a obra fosse paralisada ainda no mês de junho último, quando terminaria o contrato com a empresa responsável.

Além disso, um longo tempo para a formulação de um edital, a realização do certame e os possíveis questionamentos futuros das empresas concorrentes poderiam atrasar por tempo indeterminado as obras da Linha Sul."O aditivo foi importantíssimo pois dará cabo do contrato de 98 e definitivamente tem uma solução para uma nova licitação. Este aditivo é último. Não terá motivo para ter outro", comemora Fortes.

Entrave burocrático

De acordo com presidente do Metrofor, a assinatura do aditivo praticamente resolve o enorme entrave burocrático causado pelas antigas paralisações e os mais de 12 anos de obras.

"Seria mais um longo atraso de pelo menos uns 4 a 5 anos se não saísse o aditivo. Foi um trabalho longo, pois foi feita uma auditoria. A CGU analisou as várias alternativas para conclusão da obra. A saída tradicional seria um contrato normal, ou seja, uma nova licitação, mas optamos pelo trabalho complicado de replanilhar cada item na base da transparência", diz.

Itens aceitos

Foi aceito pelo CGU no replanilhamento ocorrido no 15º aditivo do Metrofor o escopo relacionado à energia (subestações retificadoras, auxiliares, montagem e fornecimento) e rede aérea e todo tipo de material e serviços que não tiveram alteração tecnológica. "Com isso eu consigo colocar o trem em funcionamento no trecho inteiro", explica o presidente.

SERVIÇOS TAMBÉM
Licitação exigida para equipamentos

Direção do Metrofor prepara-se agora para realizar a nova licitação para equipamentos e serviços no 2º semestre

Equipamentos e serviços que não foram autorizados pelos mecanismos de controle para constarem no 15º aditivo contratual devem ser licitados novamente.

O trâmite complicado deve ocorrer durante todo o segundo semestre. De acordo com Rômulo Fortes, os itens a serem licitados são equipamentos para a montagem do Centro e Controle Operacional (CCO), equipamentos e montagem de sinalização de via, equipamentos e montagem de telecomunicação, equipamento e montagem de ventilação no túnel e equipamentos e montagem de equipamento de oficina.

"Nós já estamos trabalhando neste edital. No segundo semestre desse ano deve correr toda a licitação. Esperamos que no início do ano que vem já seja dada a ordem de serviço e em cerca de 7 a 8 meses o serviço tenha sido concluído", explica.

Linha Sul

O Metrofor deve custar aos cofres públicos, do início ao fim da obra, um montante de cerca de R$ 1.7 bilhão, dos quais foram gastos mais de R$ 1 bi, restando para ser aplicado nessa fase final da obra R$ 650 milhões.

A Linha Sul do metrô vai ligar o município de Pacatuba ao Centro de Fortaleza.

Terá 24 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,8 km subterrâneo e 2,2 km em elevado e terá 20 estações de passageiros. O Governo do Estado conseguiu a inclusão de mais duas estações no cronograma de obras: Juscelino Kubitschek (antiga Montese) e Padre Cícero.

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1007926

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Governador do Ceará vistoria trens do Metrofor na Itália

15/07/2011 - Diário do Nordeste

Após viagem à China, governador visitou a fábrica da AnsaldoBreda, em Pistoia, e monitorou a montagem do metrô

No retorno da viagem a China, onde buscou prospectar negócios para o Ceará, o governador Cid Gomes visitou a fábrica de trens AnsaldoBreda, em Pistoia, na Itália, para conferir a fabricação dos trens que a empresa está fornecendo para o Metrô de Fortaleza (Metrofor). Ontem, o chefe do Executivo estadual conheceu também as tecnologias de transporte sobre trilhos que estão sendo desenvolvidas na Europa e que poderão ser utilizadas nos trens da Linha Leste do metrô e no ramal Parangaba-Mucuripe.

Desde junho, duas composições - das 20 que serão entregues pela AnsaldoBreda e que operarão na Linha Sul - estão sendo testadas em um trecho de 2,8 km, em Maracanaú. O investimento total do Estado para a aquisição das unidades foi de R$ 240 milhões.

A Linha Leste terá início na estação central Xico da Silva, onde também se encontrarão as Linhas Oeste e Sul, no Centro de Fortaleza, seguindo pela região de bairros da Aldeota e Papicu, terminando na avenida Washington Soares.

Novo trecho

Já a Linha Parangaba-Mucuripe será fundamental para a ligação entre o setor hoteleiro da orla de Fortaleza e o Centro da Capital, a partir de sua integração com a Linha Sul. Atualmente, o ramal é operado somente por trens de carga, mas até a Copa do Mundo de 2014 deverá passar a ter um fluxo misto, transportando também passageiros.

Este trecho será operada por Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), trens de superfície semelhantes aos usados na Europa. O projeto prevê ao longo dos 13 km, 10 estações de superfície, seis passagens subterrâneas, e um viaduto ferroviários, atendendo a bairros como Parangaba, Montese e Aldeota.
 

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Metrô de Fortaleza e SP fecham parceria técnica

12/07/2011 - G1 CE, com informações da TV Verdes Mares

Expectativa é de que a primeira linha do Metrofor comece a operar em 2012. Metrô de Fortaleza começou a ser construído há 14 anos.

O Governo do Estado do Ceará selou uma parceria técnica com o metrô de São Paulo em busca de orientações para a instalação de alguns equipamentos do Metrô de Fortaleza (Metrofor).

Em construção há 14 anos, a expectativa é de que a primeira linha do Metrofor, a linha Sul, que liga o Centro de Fortaleza ao município de Pacatuba, esteja pronta para operar comercialmente até o final de 2012.

O metrô de Fortaleza vai adquirir equipamentos para sinalização, telecomunicações, ventilação e equipamentos para oficina dos trens do metrô. Para ter mais detalhes sobre a implantação dos itens o governo cearense solicitou auxilio às equipes do metro de São Paulo nas especificações requeridas pela Controladoria Geral da União. O objetivo é evitar problemas na contratação dos equipamentos e, assim, agilizar suas utilizações. A expectativa é de que, em outubro, o edital para aquisição dos equipamentos esteja na praça.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Metrofor terá R$ 45 milhões para novas licitações

12/07/2011 - Diário do Nordeste

Os recursos são relativos a saldo do R$ 1,7 bilhão já pagos e empenhados nas obras da linha Sul do Metrofor

Enfim, após 12 anos de espera pela população cearense, uma luz surge no fim do túnel da linha Sul do Metrô de Fortaleza. A presidência da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) garante que dispõe dos recursos necessários e disponíveis às licitações dos sistemas eletroeletrônicos, sinalização, ventilação dos túneis e controle das operações dos trens e assegura que já não há mais empecilhos burocráticos na esfera Federal à conclusão das obras civis.

"Não há mais barreiras. Destravamos tudo. Agora temos os recursos financeiros e os contratos sem nós", declarou na tarde de ontem, o presidente do Metrofor, Rômulo Fortes, ao anunciar mais uma previsão para os trens entrarem, "definitivamente", nos trilhos: janeiro de 2013.

Conforme prevê, as obras civis das linhas e das estações estarão concluídas em 31 de dezembro próximo e, até meados de 2012, serão concluídas as redes elétricas aéreas e as subestações retificadoras e auxiliares, que irão transformar e distribui energia elétrica da estação Carlito Benevides, em Pacatuba, até a Parangaba. "Até o fim de 2012, o trecho Parangaba-Centro, até a estação São Benedito estará todo pronto" para operar comercialmente, garantiu Fortes, sem dizer quando a estação João Felipe estará interligada às demais.

"Sem impedimentos"

Segundo Fortes, as novas previsões são possíveis porque os impedimentos jurídicos que emperravam as licitações foram liberadas pela Controladoria Geral da União (CGU). De acordo com ele, os R$ 45milhões disponíveis às licitações são oriundos de sobras de caixa do total de R$ 1,7 bilhão já pagos e empenhados nas obras em curso da linha Sul do Metrô de Fortaleza.

Esses recursos serão utilizados para pagar os sistemas fixos, os equipamentos e a montagem da sinalização de 24 quilômetros da linha Sul, os equipamentos dos centros de controle operacionais (CCO) e de ventilação dos quatro quilômetros dos túneis subterrâneos, bem como os equipamentos de oficina e a telecomunicação de toda a linha. "Se faltarem recursos, se houver necessidade, o governador (Cid Gomes) e o ministro das Cidades (Mário Negromonte) já se comprometeram em complementar", ressaltou Fortes, segundo quem tais licitações ainda estão sendo orçadas.

Convênios e concurso

Para viabilizar e agilizar as licitações, o Metrofor comprometeu-se com a CBTU a celebrar convênio com o Metrô de São Paulo, que deverá atestar as especificações dos editais, além de prestar assessoria técnica e treinamento de pessoal. "O Metrô de São Paulo vai chancelar as especificações técnicas", confirmou.

De acordo ainda com Rômulo Fortes, um segundo convênio será assinado, em breve, com o Metrô de Recife, também para capacitação de pessoal para operar os trens. "Os pilotos serão treinados em Recife e os técnicos mais específicos em São Paulo", pontuou. Um concurso público está sendo estudado para seleção de 400 novos funcionários para o Metrofor.

 

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Aditivo evita longo atraso do Metrofor, mas não impede nova licitação

 
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08/07/2011 - Diario do Nordeste

No final deste ano, as obras civis do Metrofor estarão concluídas, mas apenas no fim de 2012 deverá operar comercialmente. No detalhe, Rômulo Fortes, presidente do Metrofor

Por Gustavo de Negreiros

O Governo do Estado e a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) passaram em parte por uma prova decisiva para entregar comercialmente a linha sul do metrô de Fortaleza antes de 2013. No dia 27 de junho, o Metrofor conseguiu autorização para assinar junto ao consórcio Queiroz Galvão/Camargo Corrêa o 15º aditivo do contrato da obra que inclui serviços de caráter qualitativo e faz replanilhamento de recursos  para a fase final da obra.

No entanto, de acordo com Rômulo Fortes, em entrevista exclusiva ao Diário do Nordeste Online, uma nova licitação de equipamentos relacionados à comunicação, sinalização e outros serviços que não puderam ser contemplados no novo documento será realizada, o que não impedirá que o trem seja inaugurado comercialmente, mas sem a capacidade máxima.

"O metrô funciona e opera sem esses equipamentos. Mesmo sem essa sinalização, conseguiremos ter segurança com o licenciamento do rádio.  À medida que os itens forem sendo instalados a gente aumenta o headway (intervalo entre trens). Com o aditivo, conseguiremos entregar a obra civil no final deste ano, com a possibilidade de testes com pessoas, e o início da operação comercial no segundo semestre de 2012. Em 2013, serão apenas os ajustes finais", explica.

Risco afastado

Caso o aditivo contratual não fosse aprovado pelos organismos de controle, Controladoria Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU), uma outra licitação de grande porte teria de ser realizada, o que faria com que a obra fosse paralisada ainda no mês de junho, quando terminaria o contrato com a empresa responsável.

Além disso, um longo tempo para a formulação de um edital, a realização do certame e os possíveis questionamentos futuros das empresas concorrentes poderiam atrasar por tempo indeterminado as obras da Linha Sul.

"O aditivo foi importantíssimo pois dará cabo do contrato de 98 e definitivamente tem uma solução para uma nova licitação. Este adivito é último. Não terá motivo para ter outro", comemora Fortes.

De acordo com presidente do Metrofor, a assinatura do aditivo praticamente resolve o enorme entrave burocrático causado pelas antigas paralisações e os mais de 12 anos de obras. "Seria mais um longo atraso de pelo menos uns 4 a 5 anos se não saísse o aditivo. Foi um trabalho longo, pois foi feita uma auditoria. O CGU analisou as várias alternativas para conclusão da obra. A saída tradicional seria um contrato normal, ou seja, uma nova licitação, mas optamos pelo trabalho complicado de replanilhar cada item na base da transparência", revela.

Itens aceitos

Foi aceito pelo CGU no replanilhamento ocorrido no 15º aditivo do Metrofor o escopo relacionado à energia (substações retificadoras, auxiliares, montagem e fornecimento) e rede aérea e todo tipo de material e serviços que não tiveram alteração tecnológica.

"Com isso eu consigo colocar o trem em funcionamento no trecho inteiro", explica o presidente.

Nova licitação

Equipamentos e serviços que não foram autorizados pelos mecanismos de controle para constarem no 15º aditivo contratual devem ser licitados novamente. O trâmite complicado deve ocorrer durante todo o segundo semestre.

De acordo com Rômulo Fortes, os itens a serem licitados são equipamentos para a montagem do Centro e Controle Operacional (CCO), equipamentos e montagem de sinalização de via, equipamentos e montagem de telecomunicação, equipamento e montagem de ventilação no túnel e equipamentos e montagem de equipamento de oficina.

"Nós já estamos trabalhando neste edital.No segundo semestre desse ano deve correr toda a licitação. Esperamos que no início do ano que vem já seja dada a ordem de serviço e em cerca de 7 a 8 meses o serviço tenha sido concluído", explica.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Transtornos históricos durante as obras do Metrofor

18/06/2011 - O Povo

As obras do Metrofor na Linha Sul seguem com uma séries de transtornos. Foram várias as interdições e os problemas enfrentados desde 1999, no governo de Tasso Jereissati.No ano do início das obras, o valor total do metrô era de 320 milhões de dólares (equivalente hoje a aproximadamente R$ 508 milhões). Com os entraves e atrasos, o custo passou para R$ 1,7 bilhão.

No governo Cid Gomes, aconteceram os três maiores entraves. O primeiro, em 2008, com a previsão de demolição da Estação da Parangaba. Na época, a Fundação de Cultura, Esporte e Turismo (Funcet), hoje Secretaria da Cultura de Fortaleza (Secultfor), interveio e tombou o equipamento. O Governo do Estado, então, precisou afundar em três metros e meio a estação, para preservá-la.

Os outros dois transtornos tiveram relação com a estação da praça José de Alencar. Um tradicional prédio, o edifício Philomeno Gomes, antigo Lord Hotel, ameaçava cair à medida que o túnel era cavado. A Secretaria de Infraestrutura começou as obras de revitalização.

A segunda obra previa a demolição do Beco da Poeira. A Prefeitura de Fortaleza realizou a remoção dos permissionários para a avenida do Imperador. (AF)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Linha Sul do Metrô de Fortaleza começa a virar realidade

20/06/2011 - Governo do Estado do Ceará


O primeiro trem elétrico do Metrô de Fortaleza começou a operar em fase de teste dinâmico nesta sexta-feira (17). O governador Cid Gomes fez o trajeto entre as estações Rachel de Queiroz, na antiga Pajuçara, e Virgílio Távora, no antiga Novo Maracanaú, pilotando o trem unidade elétrica (TUE) que vai fazer a Linha Sul do Metrô. Ao todo foram 2,8 quilômetros percorridos, do total de 24,1 quilômetros da Linha que vai ligar o município de Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, ao Centro da Capital. Para Cid, essa data marca o inicio da implantação do sonhado Metrô de Fortaleza, que após 10 anos começa a virar uma realidade que vai beneficiar mais de 350 mil passageiros diariamente. “O Governo do Estado tem uma decisão firme de ajudar as pessoas da nossa cidade a enfrentar o grande desafio que vem se tornando o trânsito nas grandes capitais. Um trabalhador que leva mais de uma hora para fazer o percurso Pacatuba – Fortaleza, com o Metrô vai levar 30 minutos. Isso é garantia de conforto, segurança e principalmente de respeito com a população”, destacou.


O trem testado nesta sexta-feira faz parte de um conjunto de 20 unidades adquiridas pelo Governo do Estado da empresa italiana Ansaldo Breda. Até o fim de 2012 eles deverão operar comercialmente na Linha Sul do Metrô. Cada unidade é constituída de três carros, com comprimento total de aproximadamente 40 metros. Duas dessas unidades já estão no Ceará, outros seis três chegarão ao Estado até o final deste ano, e as unidades restantes ao logo de 2012. “O dia de hoje é uma vitória. Estamos hoje constatando a funcionalidade do Metrô de Fortaleza, que há mais de 10 anos era esperado pela população”, comemorou o secretário da Infraestrutura, Adail Fontenele. Ainda segundo o secretário, o Governo Estadual já está licitando ações para dá continuidade ao trabalho de implantação do Metrô, que são as ações de energização, controle do TUEs e ventilação dos túneis. “Já as obras civis estão 89% concluídas. E o governador fez questão de construir mais duas estações na Linha Sul, que antes contava com 18 estações”, lembrou o Adail.


Na chamada fase de testes dinâmicos, estão sendo aferidos os diversos sistemas em operação real dos trens unidades elétricas (TUEs), como freios, sistema pneumático, portas, iluminação interna e externa, informações ao passageiro, comandos operacionais, energia de tração, energia auxiliar, sistemas mecânicos e climatização. Após essa fase, está previsto que até o início do próximo ano os TUEs funcionem em fase de operação assistida, que é quando são transportados passageiros sem a cobrança de passagens. “O cronograma prevê que até o final de 2012, o Metrô já vai poder ser utilizado comercialmente de Pacatuba até a Parangaba”, reforçou Cid. Segundo ele, mais de 1500 pessoas estão tralhando em 30 frentes de trabalho para garantir que o cronograma seja respeitado. “Na próxima quarta-feira irei a Brasília para audiência no Ministério das Cidades, afim de equacionar algumas pendências do Metrô, como o replanilhamento para termos todas as estações prontas”, informou Cid. A previsão é que até o fim deste ano, as obras civis sejam concluídas.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Formalizado projeto do metrô da linha leste

28/05/2011 - Diário do Nordeste, Carlos Eugênio

As obras da linha sul ainda não foram concluídas, mas o Governo já projeta o metrô da linha leste 
FOTO: NATINHO RODRIGUES

O pleito do Governo do Estado é para que a nova linha metroviária seja contemplada com recursos do PAC 2

Pedido de R$ 2,4 bilhões e o projeto para construção da linha leste do Metrô de Fortaleza foram formalizados pelo Governo do Ceará nos ministérios das Cidades e dos Transportes, em Brasília. Os recursos correspondem a 80% dos R$ 3 bilhões orçados pelo Estado para implantação do novo ramal, que prevê a ligação ferroviária do centro de Fortaleza ao Centro de Eventos e ao Fórum Clóvis Beviláqua, no Bairro Edson Queiroz. Na última quinta-feira, o diretor técnico do Metrofor, Edilson Aragão, entregou, no Ministério das Cidades, os projetos básico e financeiro, e as informações técnicas e arquitetônicas da obra, com a anuência da Prefeitura Municipal de Fortaleza, para realização do projeto. A informação foi confirmada ontem pelo secretário Estadual de Infraestrutura (Seinfra), Adail Fontenele.

Segundo ele, os recursos pleiteados ao Governo Federal seriam inseridos no "bolo" do PAC 2, para serem aplicados na construção do túnel subterrâneo, das 12 estações e para aquisição e instalação das escadas rolantes e elevadores. Outros R$ 634 milhões, que serão a contrapartida sugerida pelo Governo do Estado, seriam aplicados em uma segunda etapa, na aquisição dos trens, dos sistemas elétricos e de controle e na ventilação do metrô.

Equação financeira

De acordo com o secretário, os recursos foram pedidos, mas ainda não se sabe se o Tesouro Federal irá doar os recursos ou se irá financiá-los ao Estado. "Não sabemos se esses recursos serão da União ou se serão emprestados", disse Fontenele.

Ele disse também que a fonte dos R$ 634 milhões de contrapartida do Estado ainda está sendo estudada e que a ideia é que seja financiada por meio de uma parceria publico privada. "A equação financeira à segunda etapa ainda está sendo estudada", revelou o secretário.

Boa aceitação

Fontenele declarou que o projeto de implantação da linha leste do metrô vem sendo bem aceito por todas as esferas governamentais, federal, estadual e municipal, tendo em vista o significado à melhoria da mobilidade urbana de Fortaleza. "A área leste da cidade é a mais complicada em termos de trânsito", justificou, ressaltando que o estudo de ocupação da nova linha prevê fluxo de cerca de 300 mil pessoas, por dia.

O secretário disse ainda que o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (Eia-Rima) já estão sendo elaborados pela MWH, empresa responsável pelo projeto básico do empreendimento. O pedido de Licença Prévia também já foi feito à coordenação de Controle e Proteção Ambiental da Semace (Superintendência Estadual do Meio Ambiente), a quem caberá vistoriar a área e o percurso total por onde passará o metrô, para elaboração de um Termo de Referência que norteará as diretrizes do Eia-Rima. A nova linha será toda subterrânea e terá 12 estações, partindo da Chico da Silva (no Centro), passando pela Catedral, Colégio Militar, Ceart, Nunes Valente, Leonardo Mota, Otávio Lobo (no Oásis), Cidade 2000, Palácio Iracema, Centro de Eventos e Fórum Clóvis Beviláqua.

sábado, 14 de maio de 2011

O trecho energizado é de 2,8 km, entre as estações Virgílio Távora (Novo Maracanaú) e Rachel de Queiroz (Pajuçara).

12/05/2011 - Metrofor

A subestação de energia da Estação Rachel de Queiroz, responsável por energizar o trecho em que serão feitos os testes dinâmicos do Metrô de Fortaleza, foi concluída e já está sendo testada. A subestação recebe energia da Coelce e transforma 60 mil volts em corrente alternada para 3 mil volts em corrente contínua. A energia vai suprir a rede aérea na qual os trens do Metrô estarão conectados.

Nessa primeira etapa, serão testados os dois primeiros trens unidades elétricas (TUEs) que fazem parte de um conjunto de 20 equipamentos comprados da Itália para o Metrô de Fortaleza. As composições formarão 10 composições, de 80 metros, cada. O trecho energizado é de 2,8 quilômetros da Linha Sul, entre as estações Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú) e Rachel de Queiroz (Pajuçara).

Cada TUE é formado por três carros: duas caixas com cabine nas extremidades (o que permite que o trem ande nas duas direções sem precisar fazer retorno) e uma caixa só para passageiro no centro. O valor investido pelo Governo do Estado na compra dos trens foi de R$ 240 milhões. Os trens são movidos à tração elétrica. Cada composição de 80 metros tem capacidade de transporte de até 900 passageiros.

Logo após os testes dinâmicos, terá início a Operação Assistida, período em que o trem passa a transportar passageiros, mas faz viagens em um período de tempo reduzido e sem cobrança de passagem. A Operação Assistida deve ter início no segundo semestre de 2011. Durante esta fase, serão feitas as aferições restantes e a adaptação dos passageiros ao novo serviço. A previsão é que em 2012, o Metrô inicie sua operação comercial.

A Linha Sul do Metrô de Fortaleza vai ligar Pacatuba ao centro de Fortaleza ao longo de 24 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,8 km subterrâneo e 2,2 km em elevado. A obra terá um investimento de R$ 1,705 bilhão. Atualmente, 89,37% das obras civis foram executadas.

Assessoria de imprensa do Metrô de Fortaleza
Viviane Lima (viviane@metrofor.ce.gov.br – 3101.7183)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Metrofor inicia fase de testes

12/05/2011 - Diário do Nordeste, Leda Gonçalves

Veículo, com três vagões, percorreu, na manhã de ontem, trecho energizado de 2,8 quilômetros

Depois de 12 anos de paralisações, problemas no repasse dos recursos, modificações no projeto original e brigas na Justiça, finalmente, a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor)iniciou os primeiros testes dinâmicos dos trens. Mesmo num trecho curto, em apenas 2,8 quilômetros - entre as estações Virgílio Távora (Novo Maracanaú) e Rachel de Queiroz (antiga Pajuçara) - a operação, que contou com o apoio da Polícia Rodoviária Ferroviária (PRF), animou a equipe de técnicos e mobilizou a manhã de moradores, seguranças e operários da obra. Esta é a segunda fase dos trabalhos após os testes estáticos pelos quais passaram os dois primeiros trens unidades elétricas (TUEs) que vão operar no sistema.

Logo após os testes dinâmicos, terá início a Operação Assistida, em outubro, fase em que o trem transportará passageiros em viagens com tempo reduzido e sem cobrança de tarifa 
FOTO: JOSÉ LEOMAR

O trecho é o primeiro cuja catenária - nome do sistema de alimentação elétrica aérea ao qual se ligam as locomotivas dos trens e os carros de tração dos metrôs - ficou pronta. A subestação de energia da Estação Rachel de Queiroz, já totalmente concluída, é responsável por energizar o trecho em que se realizam os testes dinâmicos do Metrô de Fortaleza. A subestação recebe energia da Coelce e transforma 60 mil volts em corrente alternada para três mil volts em corrente contínua. A energia vai suprir a rede aérea na qual os trens do Metrô estarão conectados.

De acordo com a assessoria de imprensa do Metrofor, nessa primeira etapa são testados os dois TUEs que fazem parte de um conjunto de 20 equipamentos comprados da Itália para o Metrô de Fortaleza. As composições formarão dez grupos, de 80 metros, cada.

Sem passageiros

Nos testes dinâmicos ainda não haverá o transporte de passageiros. Durante esta fase, estão sendo avaliadas a aceleração dos carros, a frenagem, o circuito da cadeia de tração e outros itens. Logo após os testes dinâmicos, terá início a Operação Assistida, período em que o trem passa a transportar passageiros, mas faz viagens em um período de tempo reduzido e sem cobrança de passagem. A Operação Assistida deve começar em outubro. Durante esta etapa, serão feitas as aferições restantes e a adaptação dos passageiros ao serviço. A previsão é que em 2012, o Metrô comece a funcionar.

A Linha Sul do Metrô de Fortaleza vai ligar Pacatuba ao Centro de Fortaleza ao longo de 24 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,8 km subterrâneo e 2,2 km em elevado. A obra terá um investimento de R$ 1,705 bilhão. Atualmente, 89,37% das obras civis foram executadas.

Operação

Cercado de muita expectativa, o primeiro trem rebocado por uma máquina a diesel partiu do Pátio de Manutenção do Metrofor, logo após a Estação Vila das Flores, em Pacatuba. A operação começou às 9h20min de ontem e, em sua preparação, para evitar acidentes, foram colocadas placas ao longo da via férrea avisando do perigo devido à energização dos trilhos desde a tarde da terça-feira. "O alerta é para que as pessoas não atravessem de jeito nenhum esse trecho de 2,8 onde a catenária está pronta", frisou o engenheiro eletricista da empresa terceirizada responsável pela instalação do sistema elétrico, Jonas Agapito. Segundo ele, a meta é concluir o trecho da Vila das Flores até o Virgílio Távora até o meio de junho, possibilitando a ampliação dos testes dinâmicos.

População emocionada

A operação chamou a atenção de quem passou pelo trecho e, principalmente, dos operários do Metrofor que ainda trabalham na Estação Virgílio Távora. Três deles, Márcio dos Santos, Marcos Antônio de Almeida e Francisco das Chagas, ficaram emocionados com o que estavam testemunhando. "Nossa, assim eu vejo que o trem vai mesmo funcionar", soltou o primeiro. "Eu fico alegre de saber que eu ajudei a construir. Vai beneficiar tanta gente até mais importante", afirma Marcos Antônio.

As amigas Emanuelle Paula Ferreira e Arlene Leite pararam a bicicleta para ficar observando as manobras do trem. "Nem acredito que o Metrô vai começar de fato a andar. Vou para casa contar a novidade para a minha mãe", diz Emanuelle. Já para Arlene, o início dos testes comprova o que já nem confiava mais. "Também, depois de tantos anos é normal a gente nem pensar mais sobre isso".

Após a implantação da Linha Sul, o Metrô de Fortaleza, com a integração plena entre os modais de transporte, terá capacidade de transportar cerca de 350 mil pessoas, por dia, numa primeira etapa. A projeção é que em 2014 sejam beneficiados 675 mil passageiros.

FIQUE POR DENTRO
Novela sob trilhos

Em Janeiro de 1999, os moradores de Fortaleza começaram a ver na cidade o início das obras do Metrofor. Na época, a previsão era de que a primeira etapa do projeto fosse concluída em 11 meses e que o metrô fosse entregue em 2002. Entre 2001 e 2002, o Ministério Público Federal (MPF) já tinha encaminhado uma série de recomendações à Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) em relação ao contrato estabelecido com as construtoras.

Em 2007, as obras do metrô foram incluídas entre as beneficiárias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que destinou R$ 523,5 mi. Em 2009, após 43 dias de paralisação, as obras foram reiniciadas em agosto. A decisão foi tomada antes mesmo do julgamento do TCU sobre supostas irregularidades nos repasses ao projeto.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Aditivos do metrô de Fortaleza não saíram

08/04/2011 - Diário do Nordeste

Enquanto a direção do metrô de Fortaleza busca solução para as linhas Sul e Parangaba/Mucuripe, governo projeta a Leste

Envolto em problemas de ordem econômica e financeira, com cobranças para reordenamento de recursos e atualização de preços dos sistemas fixos, pelos cinco principais fornecedoras, o Metrofor ainda aguarda posicionamento da Controladoria Geral da União (CGU), para celebração de aditivos com as empresas Adtranz, Bombardier, Siemens, Alston e o consórcio Galvão Engenharia e Camargo Correa. "Cada uma das empresas puxa para um lado. Elas querem realinhamento dos contratos, mas nem todos os pedidos são devidos", observa o secretário adjunto da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), Otacílio Borges.
Enquanto a direção do Metrofor espera, desde janeiro, pela aprovação dos aditivos por organismos de controle federal, para "por os trens nos trilhos", prosseguem os serviços de eletrificação da linha Sul. "O trecho entre Pajuçara e Vila das Flores foi eletrificado e está com a subestação de energia elétrica pronta para iniciar os testes dinâmicos dos dois trens", informou Borges.

"Logo que o governador retorna de viagem (que fará à China) e der o sinal, iniciaremos os testes dinâmicos", sinalizou o adjunto da Seinfra. Conforme disse, os resultados desses testes são importantes, porque permitirão identificar os problemas e acelerar a construção dos 18 outros trens, pela empresa italiana AnsaldoBreda. Cinco carros chegam em dezembro e os demais, ao longo de 2012.

Licença para Linha Leste

Indefinidos os prazos de conclusão da linha Sul, o governo do Estado apressa-se com a Linha Leste do Metrô de Fortaleza. Na tarde da última quarta-feira, representantes da Seinfra e da empresa MWH Brasil, responsável pelo projeto, apresentaram à Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), o pedido de concessão da Licença Prévia (LP), para o novo ramal ferroviário na Capital.

A nova linha terá 12,4 quilômetros de extensão, 12 estações e interligará o Centro da cidade ao bairro Edson Queiroz, passando pela Praça da Sé, Avenida Santos Dumont, Papicu e Cidade 2000. A construção da Linha Leste do Metrô de Fortaleza está orçada em R$ 3,03 bilhões.
Segundo Borges, R$ 1,6 bilhão deverá vir do Orçamento Geral da União (OGU), por meio do Ministério das Cidades, através do PAC da Mobilidade. R$ 800 milhões serão financiados pelo governo do Estado, junto a instituições financeiras multilaterais, como BID, Bird ou BNDES; e outros R$ 634 milhões, serão a contrapartida do tesouro Estadual.

Apresentado o pedido da LP, explicou a coordenadora de Controle e Proteção Ambiental da Semace, Magda Kokay, o próximo passo será fazer vistorias gerais na área, para elaboração do Termo de Referência. Esse documento indicará à Seinfra, as diretrizes à realização dos Estudos e Relatórios dos Impactos Ambientais (EIA-Rima).

De acordo com o secretário executivo da Seinfra, Joaquim Firmino, a previsão é de que as obras tenham início em 2012, com duração de cinco a seis anos. Para o engenheiro civil da empresa MWH Brasil, Rodrigo Leme, a obra tende a gerar poucos impactos ambientais, tendo em vista que será totalmente subterrânea.

Ramal de passageiros

Já a construção do novo ramal ferroviário de passageiros, que ligará os bairros do Mucuripe e Parangaba, deverá ter edital de licitação lançado até o fim deste semestre. A obra está estimada em R$ 270 milhões.

NOVA LINHA

R$ 3 Bilhões é o valor estimado pelo governo do Estado para a construção da Linha Leste do metrô de Fortaleza, que ligará o Centro da cidade ao Fórum Clóvis Beviláqua, no Edson Queiroz.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Seinfra pede licença prévia para obras da Linha Leste do Metrofor

07/04/2011 - Semace/ DN Online

A Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) recebeu pedido para concessão da Licença Prévia (LP) referente à Linha Leste do Metrô de Fortaleza. A solicitação foi feita pelo secretário executivo da Secretaria da Infraestrutura do Estado do Ceará, Joaquim Firmino
 
A previsão é que as obras tenham início em 2012, com duração de cinco a seis anos. A construção da Linha Leste do Metrô de Fortaleza está orçada em R$ 3 bilhões, com recursos do Ministério das Cidades e do Governo do Estado. Firmino acredita que quando pronta e integrada às linhas Sul e Oeste, Sistema Integrado de Transporte de Fortaleza e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Parangaba-Mucuripe, cerca de 350 a 390 mil pessoas serão beneficiadas diariamente.
 
O metrô será quase que 100% subterrâneo. Ao todo, serão 12,4 quilômetros e 12 estações ligando o centro da cidade ao bairro Edson Queiroz, passando pela Praça da Sé, Av. Santos Dumont, Papicu e Cidade 2000.

Prazo

Com relação aos prazos, a Semace tem, no mínimo, 60 dias e, no máximo, seis meses, a contar do ato de protocolar o requerimento até seu deferimento ou indeferimento. Porém, no caso em que for necessário apresentar o Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo Relatório (EIA/Rima), o prazo mínimo será de 120 dias e o máximo de 12 meses.