quinta-feira, 21 de outubro de 2010

74% das obras do Metrofor estão prontas, diz governo

06/03/2010 - Diário do Nordeste - Marília Camelo



José Bastos: obras têm tirado a paciência de motoristas, mas Estado garante que transtorno vai ser recompensado
Parte das obras civis do metrô está pronta. Das 20 estações previstas, 17 possuem obras iniciadas 

Da ideia original surgida na década 1990 à execução da obra, nunca em sua história, o Metrô de Fortaleza se apresentou de maneira tão visível à população. Neste momento, não há exatamente nada pronto e acabado, mas os canteiros, que se estendem da Estação Xico da Silva, no Centro, à Carlito Benevides, em Pacatuba, já apontam sinais do que está por vir. 

Como num jogo de ligar pontos, faltam alguns dos traços que unem cada estação, mas de acordo com a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), 74% das obras civis do Metrô já estão concluídas. Das 20 estações previstas na Linha Sul, apenas três ainda não possuem obras iniciadas. Nas demais, intervenções no solo e estruturas de concreto já estão sendo feitas. No Benfica, a fase já é de acabamento.

Até o fim deste ano, serão concluídos dois estágios do projeto para o início dos testes com os trens elétricos. E, no próximo ano, são mais duas fases para a conclusão total.

O cronograma de entrega das obras tem quatro prazos: até setembro, o trecho que vai da Estação Carlito Benevides (antiga Vila das Flores) até Aracapé deve ser concluído. Em dezembro, a companhia deve entregar a outra parte, que vai de Aracapé a Parangaba. Da estação localizada nesse bairro ao Benfica, a previsão é de término em setembro de 2011. Em dezembro, o trecho subterrâneo que vai do Benfica ao Centro, com conclusão total da Linha Sul, informou o assessor da presidência do Metrofor, Fernando Mota.

O presidente da companhia, Rômulo Fortes, concorda que, no ano passado, “começou a quebra de um impasse. Finalmente conseguimos destravar um contrato que estava quieto há mais de quatro anos. Entre os anos de 2002 e 2006, o andamento da obra esteve parado, e efetivamente só voltamos a trabalhar em 2007. Outra interrupção, que durou 40 dias, ocorreu em 2009”, pontuou. 

O presidente refere-se à retenção parcial dos recursos, R$ 65 milhões, por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), que afirmou a existência de irregularidades na construção do Metrofor.

Durante o tempo em que as obras ficaram paradas, foram gastos, em média, seis milhões de dólares com a manutenção dos canteiros, segurança e monitoramento. Ainda assim, muito material foi perdido, estragado, além de roubos de estruturas de aço, conta Fortes.

Em andamento

O Metrofor foi incluído entre os projetos prioritários de investimentos em infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal. Isso significa que os recursos para a conclusão da primeira fase, a Linha Sul, estão efetivamente assegurados.

Com a verba finalmente liberada, as obras caminham. E como observam os moradores do entorno dos canteiros, desde o ano passado, o concreto se põe, as vigas e passarelas se elevam com celeridade.

A Linha Sul contempla 24 km em via dupla, sendo a maior parte, 18 km, em superfície; uma pequena parte subterrânea, 3,8 km, do Benfica ao Centro; e 2,2 km em elevado, nas estações Parangaba e Montese. A garagem de trens, a ser instalada em Pacatuba, no fim da linha, já se configura. Em setembro, já deve receber os veículos elétricos, velozes e não poluentes – pelo menos dois, dos 20 trens comprados de uma empresa italiana. 

A evolução é tanta que, em cada estação da Linha Sul, podem ser diagnosticadas as fases e a evolução das obras. O trecho entre Carlito Benevides e Esperança, onde devem existir estações em superfície, as obras de infra e superestrutura ferroviárias estão praticamente executadas em toda a extensão.

Do Conjunto Esperança até a Parangaba, onde os trabalhos devem ser concluídos até o fim do ano, estão sendo feitas fundações de passarela e estruturas de concreto, fixadas. Da Parangaba até o Benfica, ainda existem alguns entraves a serem resolvidos, entre eles, um desvio de tráfego a ser feito pela Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC). “Será necessária uma interferência nas proximidades da Rua Padre Cícero e Avenida Carapinima. Como é uma artéria muito complicada, precisamos encontrar uma solução adequada, de modo que não haja transtorno. Para isso, já temos reunião marcada no órgão”, adianta Rômulo Fortes. 

Subterrâneo

Na outra ponta da cidade, onde as estações serão subterrâneas, entre o Benfica e o Centro, alguns trechos já estão bastante adiantados. Mas, na Estação Central Xico da Silva (antiga João Felipe), por exemplo, a licitação ainda está em fase de conclusão. Após a homologação do resultado, será assinada a ordem de serviço para o início pleno das obras. 

Onde, hoje, funciona o Beco da Poeira será construída a Estação José de Alencar. O túnel subterrâneo que vai até o local está sendo escavado, partindo da Estação São Benedito. Outra frente de serviço avança em sentido oposto, da Estação de São Benedito em direção à Rua Castro e Silva. As duas operam em regime 24 horas.

Janayde Gonçalves
Repórter

ENTREVISTA
Amíria Brasil*

“Impactos positivos serão percebidos só quando o metrô funcionar”

Nos últimos dez anos, quais foram as principais interferências que o Metrofor tem trazido para a cidade?

O que aconteceu até o momento foi uma demora na conclusão das obras, trazendo muitos transtornos. As obras interditaram ruas, desviaram percursos, enfim, causaram muitos problemas que são comuns a grandes intervenções em áreas urbanas. Quando analisamos o que já está concluído, as principais mudanças acontecem nas áreas de superfície e elevado, ou seja, na maior parte. No bairro da Parangaba, por exemplo, é grande interposição da estrutura do trem, que possui pilares robustos que se distribuem ao longo do percurso, além da estrutura horizontal onde correrá o trilho. Além do incomodo visual, a linha do metrô interfere também no uso do solo, principalmente na chegada dos pilares ao chão.

Quais os principais impactos, negativos e positivos?

Os impactos positivos serão sentidos somente quando o metrô estiver funcionando, o que vai facilitar o deslocamento de pessoas de outros municípios, Maranguape e Maracanaú principalmente, ou da região Sul da cidade, para o Centro. Esse deslocamento diminuirá o fluxo de veículos automotivos. Entretanto, a Linha Sul não trará muitos benefícios em relação à circulação das pessoas dentro da cidade, o que só será contemplado com a construção dos trechos Leste e Oeste. Os principais impactos negativos se darão nos lugares onde o metrô é de superfície ou elevado. Nesses trechos o metrô se consolida como uma barreira urbana, o que dificulta a relação entre um lado e o outro da linha, sua estrutura de sustentação cria essa sensação de barreira. O projeto teve também conflito com a existência da Estação de Trem da Parangaba, que é de grande importância histórica, visto que foi a partir da linha do trem que o bairro se consolidou. A estação foi tombada como patrimônio histórico municipal e o edifício teve que ser rebaixado, ficando a estrutura da linha poucos metros acima da cumeeira da estação. A meu ver essa foi uma boa solução, mas desvalorizou bastante a edificação e promoveu um problema que precisará ser solucionado pelo projeto urbanístico, pois a estação atualmente se encontra abaixo do nível da calçada.

Após a conclusão dessa obras, surgirão muitas alterações imobiliárias?

Além da barreira física, o metrô causa uma enorme poluição visual, alterando fortemente a paisagem. Isso desvaloriza os imóveis residenciais que se localizam nas áreas lindeiras à linha de metrô, que não terão as vantagens locacionais, como os comércios. Qualquer valorização imobiliária acontecerá somente nas áreas próximas às estações, onde a grande circulação de pessoas termina atraindo algumas atividades, como comércio e serviços.

*Arquiteta e Urbanista

Metrofor tem 85% da linha Sul pronta

21/10/2010 - Diário do Nordeste

"Uma luz que já pode ser vista no finalzinho do túnel". Com essas palavras, o secretário de Infraestrutura do Ceará, Adail Fontenele, definiu o atual momento do metrô de Fortaleza. Segundo ele, cerca de 85% de toda a obra civil da chamada Linha Sul, com total de 24km, e que ligará Pacatuba ao Centro de Fortaleza já está concluída.

De acordo com Fontenele, com a conclusão de boa parte da obra civil da Linha Sul, também já está sendo iniciada a parte final do projeto. "Estamos trabalhando também a parte de sistemas, das linhas de controle dos trens. Dando tudo certo, poderemos no meio do próximo ano fazer com que o fortalezense desfrute desse importante meio de transporte", disse. O secretário destacou que os primeiros dois quilômetros do projeto já devem servir como testes no fim de novembro. "Vamos testar os trens que vieram da Itália. Em dez dias, eles devem ser transportados do Pecém para o Centro de Manutenção em Pacatuba. Os dois primeiros quilômetros estarão completamente prontos", comemorou.

Sobre a Linha Oeste, que liga Caucaia e Fortaleza, o secretário também comentou os testes a serem realizados com dois VLTs (veículo leve sobre trilhos). "Os dois primeiros trens feitos em Barbalha já estão em Fortaleza", explicou.

A terceira linha planejada pelo Governo do Estado e o Metrofor para a cidade de Fortaleza pretende ligar a Zona Leste da Cidade ao Centro de Eventos. De acordo com Fontenele, ela também está em andamento. "Estamos trabalhando com projetos novos, a linha leste o Cid idealizou estamos desenvolvendo o projeto básico para a Zona Leste até o Centro de Convenções", revelou.

Espera

Em janeiro de 1999, os moradores de Fortaleza começaram a ver na Cidade o início das obras do Metrofor. Na época, a previsão era de que a primeira etapa do projeto fosse concluída em 11 meses e que o metrô fosse entregue em 2002. Entre 2001 e 2002, o MPF já tinha encaminhado uma série de recomendações à Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) em relação ao contrato estabelecido com as construtoras. Em 2007, as obras do Metrô de Fortaleza foram incluídas entre as beneficiárias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que destinou R$ 523,5 milhões.

Já em 2009, após 43 dias de paralisação, as obras foram reiniciadas em agosto. A decisão foi tomada antes mesmo do julgamento do TCU sobre supostas irregularidades nos valores repassados ao projeto. Por fim, em 2010, o governo anunciou início da fase experimental para novembro deste ano e inauguração em 2011.

1,3 bi em estradas - Na reunião convocada pelo governador Cid Gomes com o secretariado para avaliar o MAPP, Fontenele, avaliou as ações do governo quanto à estrutura rodoviária do Estado. Segundo ele, foram 1.300 quilômetros de novas rodovias estaduais desde o início da gestão estadual.

"Hoje o Estado está com mais de 7.300 km de CE construídos e recuperados. Deixamos mais de 1,3 mil km de estradas prontos até o fim do ano", explicou o secretário.

De acordo com Fontenele, o Governo priorizou as ligações estratégicas importantes entre os municípios. "Nós estamos com a sensação de dever cumprido", afirmou. "Estamos conseguindo atingir os objetivos, resolvendo problemas graves de infraestrutura, principalmente na malha viária do Ceará, que encontramos em 2007 bastante danificada, que dos 6.000 km existentes, 25% estavam danificados.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Governo do Estado assina contrato para financiamento de Ramal Parangaba-Mucuripe

13/10/2010 - Metrofor

Os projetos se integram ao Plano de Mobilidade Urbana gerado pela Copa do Mundo em 2014.

O Governo do Ceará vai assinar nesta quinta-feira (14), às 15 horas, no Palácio Iracema, dois contratos com a Caixa Econômica Federal (CEF) para liberação de recursos para o financiamento do Ramal Parangaba–Mucuripe e de duas novas estações da Linha Sul do Metrô de Fortaleza: Juscelino Kubitscheck e Padre Cícero. Os projetos se integram ao Plano de Mobilidade Urbana gerado pela Copa do Mundo em 2014. Participarão da assinatura dos contratos o governador do Ceará, Cid Ferreira Gomes, a vice-presidente de Tecnologia da Informação da CEF, Clarice Coppetti, e o superintendente regional, Gotardo Gurgel.

Para o Ramal Parangaba-Mucuripe, o valor da operação é de R$ 265, 5 milhões, sendo que R$ 170 milhões serão financiados pela CEF e R$ 95,5 milhões é o valor da contrapartida do Estado. O Ramal fará uma importante ligação entre o setor hoteleiro da orla marítima de Fortaleza e o centro da capital, a partir de sua integração com a Linha Sul e será operada com veículos leves sobre trilhos (VLTs), trens de superfície semelhantes aos usados em países da Europa que oferecem aos passageiros conforto e segurança.

Serão aproximadamente 13 km de linha com início na Estação Parangaba, onde será integrado com a Linha Sul e com o Terminal de Ônibus, e término na Via Expressa próximo à Av. Abolição. Sua demanda projetada é de 90 mil passageiros/dia. O Ramal terá 10 estações e seis obras de arte especiais, com o objetivo de eliminar as principais passagens de nível (Germano Franck, Borges de Melo, Aguanambi, Padre Antônio Tomáz, Santos Dumont e Alberto Sá).

O segundo contrato de financiamento assinado com a CEF refere-se à liberação de R$ 33,2 milhões que serão destinados à construção das estações Juscelino Kubitschek (antiga Montese) e Padre Cícero na Linha Sul do Metrô de Fortaleza. O Governo do Ceará entrará com R$ 1,8 milhão como contrapartida.

As duas estações já estavam previstas desde a concepção original da Linha Sul, mas seriam implantadas no 3º estágio do projeto. Entretanto, com o Plano de Mobilidade Urbana gerado pela Copa do Mundo da Fifa em 2014 viu-se a necessidade de antecipar estas implantações. Com isso, a Linha Sul do Metrô de Fortaleza, que liga Pacatuba ao Centro de Fortaleza, terá ao todo 20 estações.

A Linha Sul do Metrô de Fortaleza tem 24 km em via dupla, sendo 18 km em trecho de superfície, 3,8 km subterrâneo e 2,2 km em elevado. Em setembro de 2010, chegaram ao Ceará os dois primeiros trens unidades elétricas (TUEs), de um total de 20, comprados da Itália para operar no sistema. A previsão é que a fase de testes do Metrô seja iniciada até o fim do ano. Em 2011, o Metrô entra em operação comercial.

Assessoria de Imprensa do Metrô de Fortaleza:
Viviane Lima ( viviane@metrofor.ce.gov.br - 85 3101.7183)

domingo, 17 de outubro de 2010

Ramal Parangaba-Mucuripe beneficiará 22 bairros de Fortaleza

14/10/2010 - Governo do Estado do Ceará

O Governo do Estado assinou contratos para financiamento de Ramal Parangaba-Mucuripe e construção de duas novas estações do Metrô de Fortaleza.

Na tarde desta quinta-feira (14), o Governo do Ceará e a Caixa Econômica Federal (CEF) assinaram contrato para financiamento de um dos projetos do Plano de Mobilidade Urbana no Ceará para a Copa do Mundo em 2014. O Ramal Parangaba-Mucuripe ligará a orla de Fortaleza ao centro da cidade passando por 22 bairros da cidade. O empreendimento terá um investimento de R$ 265,5 milhões, sendo que R$ 170 milhões serão financiados pela CEF e R$ 95,5 milhões é o valor da contrapartida do Estado.

O contrato foi assinado pelo governador do Ceará, Cid Ferreira Gomes, e a vice-presidente de Tecnologia da Informação da CEF, Clarice Coppetti. O secretário nacional de Mobilidade Urbana, Carlos Bueno, participou da solenidade de assinatura dos contratos representando o ministro das Cidades, Márcio Fortes. Na ocasião, também foi assinado contrato para financiamento de duas novas estações para a Linha Sul do Metrô de Fortaleza: Juscelino Kubitscheck e Padre Cícero.

O governador Cid Gomes destacou que o Ramal Parangaba-Mucuripe se soma a outros projetos estruturantes que têm como objetivo preparar Fortaleza para a Copa de 2014, tais como a ampliação do Aeroporto Pinto Martins e do Castelão. “São investimentos programados para o Ceará sempre de uma forma integrada entre governos federal, estadual e municipal”, diz.

A vice-presidente de Tecnologia da Informação da CEF, Clarice Coppetti, elogiou a disposição do Governo do Ceará em viabilizar os financiamentos do Ramal Parangaba-Mucuripe e das duas estações do Metrô com a concessão de suas contrapartidas. “São quase cem milhões em contrapartida. Isso mostra o dinamismo e a capacidade do Estado em suportar esses projetos”.

O secretário nacional de Mobilidade Urbana, Carlos Bueno, destacou que o Ministério das Cidades tem alocado em todo o País recursos para execução de empreendimentos estruturais para a Copa de 2014. “Transformamos o Plano de Mobilidade Urbana para a Copa do Mundo em uma grande fonte de financiamento de projetos como esses aqui do Ceará”, destacou.

O Ramal Parangaba-Mucuripe fará uma importante ligação entre o setor hoteleiro da orla marítima de Fortaleza e o centro da capital, a partir de sua integração com a Linha Sul. A linha será operada com veículos leves sobre trilhos (VLTs). Ao longo de seus 13 quilômetros, o Ramal Parangaba-Mucuripe terá 10 estações e terá uma demanda projetada de 90 mil passageiros/dia. Atualmente, está sendo elaborado o projeto executivo do empreendimento para a realização da licitação das obras civis.

O segundo contrato de financiamento assinado com a CEF refere-se à liberação de R$ 33,2 milhões que serão destinados à construção das estações Juscelino Kubitschek (antiga Montese) e Padre Cícero na Linha Sul do Metrô de Fortaleza. O Governo do Ceará dará R$ 1,8 milhão como contrapartida. As duas estações já estavam previstas desde a concepção original da Linha Sul, mas com o Plano de Mobilidade Urbana gerado pela Copa do Mundo da Fifa em 2014, suas implantações foram antecipadas. Com isso, a Linha Sul do Metrô de Fortaleza, que liga Pacatuba ao Centro de Fortaleza, terá ao todo 20 estações.

A Linha Sul do Metrô de Fortaleza tem 24 km em via dupla, sendo 18 km em trecho de superfície, 3,8 km subterrâneo e 2,2 km em elevado. Em setembro de 2010, chegaram ao Ceará os dois primeiros trens unidades elétricas (TUEs), de um total de 20, comprados da Itália para operar no sistema. A previsão é que a fase de testes do Metrô seja iniciada até o fim do ano. Em 2011, o Metrô entra em operação comercial.

Assessoria de Imprensa do Metrô de Fortaleza:
Viviane Lima ( viviane@metrofor.ce.gov.br - 85 3101.7183)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Caixa libera recursos para VLT e metrô de Fortaleza

15/10/2010 - Portal 2014 -  Simone Sousa - Fortaleza

Obras da linha sul do metrô de Fortaleza (crédito: Divulgação)

O governo do Ceará assinou nesta quinta-feira (14) dois contratos com a Caixa Econômica Federal (CEF) para a liberação de recursos para o financiamento do Ramal Parangaba–Mucuripe e de duas novas estações da linha sul do Metrô de Fortaleza, a estação Juscelino Kubitscheck e a estação Padre Cícero. Os projetos fazem parte do plano de mobilidade urbana gerado para a Copa de 2014.

Para o Ramal Parangaba-Mucuripe, o valor da operação é de R$ 265, 5 milhões, sendo que R$ 170 milhões serão financiados pela CEF e R$ 95,5 milhões pelo estado. A demanda prevista será de 90 mil passageiros por dia.

O Ramal ligará a rede hoteleira da orla marítima e o centro de Fortaleza a partir de sua integração com a Linha Sul, e será operada com Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). Serão aproximadamente 13 km de linha com início na Estação Parangaba, terminando na Via Expressa.

O segundo contrato de financiamento assinado com a CEF refere-se à liberação de R$ 33,2 milhões que serão investidos na construção das estações Juscelino Kubitschek e Padre Cícero na linha sul do Metrô de Fortaleza. O governo do ceará entrará com R$ 1,8 milhão de contrapartida.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Projeto da Linha leste foi autorizado

06/10/2010 - O Povo

A elaboração do projeto básico para a construção da Linha Leste do Metrô de Fortaleza (Metrofor) está autorizada. Após vencer a concorrência pública e ter o contrato assinado, a MWH Engenharia e Projetos está autorizada a desenvolver os estudos preliminares, no valor de R$ 4,96 milhões, que atestam a viabilidade técnica e ambiental das obras.

A Ordem de Serviço foi assinada em 28 de setembro pelo titular da secretaria da Infraestrutura (Seinfra), Adail Fontenele; representante de MWH, José Roberto Blanes e pelo coordenador de Transporte e Obras da Seinfra, Gerardo Santos Filho. A publicação no Diário Oficial do Estado foi no dia 4 deste mês.

A MWH Brasil Engenharia e Projetos propôs exatos R$ 4.966.974,50 para desenvolver o projeto básico da Linha Leste do Metrofor. O trecho completo deste ramal está orçado, inicialmente, em R$ 2,6 bilhões. Para concluir os trabalhos, a empresa tem três meses.

Deverão ser apresentados os projetos de edificações, sistema viário, material rondante, ventilação, sistemas fixos e instalações hidráulicas, eletromecânicas.

A Linha Leste é toda subterrânea. Vai partir do Centro de Fortaleza, da Estação Chico da Silva, passar pelo bairro Aldeota e seguir até próximo ao Hospital Geral de Fortaleza (HGF). O percurso acaba na Universidade de Fortaleza (Unifor). O projeto prevê 11 estações no decorrer de quase 10 quilômetros.

Durante o lançamento da licitação para o projeto básico, em 23 de julho de 2010, o governador Cid Gomes, garantiu que não seria obstruída nenhuma rua na construção da Linha Leste. A avenida Santos Dumont é uma das vias por onde passará este ramal do Metrofor. Cid prometeu também que a obra seria executada no próximo Governo. A responsabilidade ficou para ele mesmo, já que foi reeleitoneste domingo, 3 de outubro.

A assessoria de imprensa do Metrofor explicou que a estação Chico da Silva vai ficar próximo ao Cemitério São João Batista e vai substituir a Estação João Felipe, que vai continuar existindo com outra função, que não a de trânsito de passageiros de trem. (Andreh Jonathas)

sábado, 2 de outubro de 2010

Primeiro VLT da linha oeste chega a Fortaleza

02/10/2010 - Diário do Nordeste

EM ACABAMENTO
Primeiro VLT da linha oeste chega a Fortaleza

Os novos trens têm ar acondicionado e capacidade para transportar até 766 passageiros, por viagem 

FOTO: BRUNO GOMES

Após passar por seis meses de testes, os novos VLTs só devem operar, comercialmente, a partir de maio de 2011

Enquanto aguarda para o dia 19 próximo a chegada de técnicos italianos para iniciarem a montagem dos dois primeiros trens à linha Sul, do Metrô de Fortaleza, a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) muda "a direção dos trilhos" e apresenta o primeiro dos seis Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), que irão operar na linha Oeste, que interliga Fortaleza a Caucaia. Com quatro carros e capacidade para transportar até 766 passageiros, por viagem, o novo trem está "em exposição" na estação João Felipe, no Centro, enquanto recebe os últimos acertos e equipamentos, antes de entrar em teste.

"A operação assistida (testes com passageiros) começa a partir de novembro, para ajustes finos ao longo de seis meses, após o quê começaremos a rodar comercialmente", anunciou na tarde de ontem, o presidente do Metrofor, Rômulo Fortes. Conforme disse, a partir do próximo mês, no horário das 11 às 13 horas, os novos VLTs irão circular entre as estações João Felipe e Álvaro Weine, gratuitamente, para que os trens sejam testados e para que a população tenha os primeiros contatos com a composição.

Segundo Fortes, até fevereiro de 2011, todos os seis trens, cada um com quatro carros, já terão chegado para a fase de testes . "A partir de maio, a gente libera os VLTs para operação comercial na linha Oeste, ao preço de R$ 1,00, com meia R$ 0,50, por passageiro", promete o presidente do Metrofor.

VLTs cearenses

Construídos em Barbalha, na Região do Cariri, pela empresa cearense Bom Sinal, os VLTs são alto propulsores, ou seja, operam com motores a diesel próprios, possuem duas cabines - uma em cada ponta - e têm comprimento de 74,2 metros e 2,86 metros de largura. Segundo o diretor comercial da Bom Sinal, Márcio Florenzano, os novos trens são equipados com ar condicionado, com cadeiras de polietileno reforçado com fibras de vidro e vidros temperados, o que garante maior segurança contra ação de vândalos. Os seis VLTs custaram R$ 56 milhões, aos cofres públicos Estaduais.

"Quando tivermos o metrô na linha Oeste pronto, poderemos utilizar os novos VLTs na linha Parangaba - Mucuripe (ainda em discussão) e usar os pidners (trens puxados por locomotivas) em uma nova linha de passageiros até o Pecém, que estamos estudando", sinalizou.

Linha Sul

Em relação aos dois primeiros trens da linha Sul do Metrofor, que se encontram desde 21 de agosto, no Porto do Pecém, Fortes disse que recebeu ontem, carta da empresa Ansaldo Breda, confirmando para o dia 19 próximo, a chegada dos técnicos que irão montar os trens. "O que vai pegar é a licitação para os sistemas fixos", revela Fortes. Orçada em R$ 116 milhões, a licitação deve ser realizada até dezembro próximo, para evitar novos atrasos ao metrô.

CARLOS EUGÊNIO
REPÓRTER